sexta-feira, 27 de outubro de 2023

NOVA MANIFE EM PROL DO HAMAS NA GALIZA

 Organizações do palestinismo mágico galego convocaram este fim-de-semana umha nova manifestaçom em contra da guerra de Israel contra o Hamas (a quarta convocatória após os ataques islamo-fascistas dos grupos jihadistas contra Israel o passado dia 7 de outubro). Semelhante mobilizaçom nom teria lugar se nom fosse polo papel fulcral da UPG/BNG, organizaçom que visa monopolizar o ódio a Israel em concorrência/colaboraçom com outras organizações antissionistas (=antissemitas) espanholas operantes na Galiza.


Mais umha vez, os organizadores introduzem elementos antissemitas na nova convocatória da marcha: 

  • O lema: Paremos o genocídio
  • O mapa: Umha Palestina do "rio ao mar"

Sobre o alegado genocídio em Gaza:

Genocídio nom é simplesmente quando morre muita gente. Genocídio é a matança deliberada de muita gente dumha naçom ou grupo étnico com objetivo de destruir tal naçom ou etnia por motivos politicos, étnicos ou religiosos. O abuso dessa palavra diminui o seu significado e faz a própria crítica que está a ser feita perder peso. 

O conceito foi formulado juridicamente por um judeu polaco, Raphael Lemkin (1900-1959) antes da Segunda Guerra Mundial tendo como referência o genocídio arménio (1915-1916) a mãos do império turco por motivos religiosos (o objetivo era eliminar os cristãos do seu território e consolidar o monópolio islâmico, por isto também dizimaram os Assírios -católicos caldeus- junto com os arménios).

A questom é: está a cometer Israel um genocídio em Gaza? 

Vejamos a evoluçom demográfica dos últmos 55 anos nesse território árabe controlado polo Hamas:

  • 1967: 356.261 habitantes (recenseamento logo depois da Guerra  dos Seis Dias de junho desse ano)
  • 2022: 2.375.259 habitantes (fonte: Arabic News)

É óbvio que Israel nom está a cometer nem cometeu qualquer tipo de genocídio na Faixa de Gaza e que algo nom ser um genocídio nom significa que nom poda ser umha tragédia, moralmente condenável, criminoso... 

A populaçom árabe na Palestina nom deixou de crescer desde a década de 1950

A ligaçom desse conceito à guerra travada entre Israel e os grupos jihadistas operantes na Palestina simplesmente visa deslegitimar Israel equalizando as ações de guerra levadas pola IDF com o regime nazista.


Umha Palestina do rio ao mar:

Os ativistas antissionistas (=antissemitas) que planeiam berrar "do rio ao mar" neste fim de semana na realidade estão a defender a destruiçom do Estado de Israel e que os aproximadamente 7,5 milhões de Judeus que lá vivem sejam privados dos seus direitos mais básicos e fundamentais, que sejam expulsos e assassinados.

Por isso, o desenho dum mapa da Palestina do qual som apagadas as fronteiras de Israel, é contrário aos tratados internacionais de direitos humanos, ao cumprimento das resoluções da ONU (1947, 1948, 1949 e 1967) e aos acordos político-militares travados entre Árabes e Judeus (nomeadamente os Acordos de Paz de Oslo) e nom procura umha soluçom de dous Estados porque umha soluçom desse tipo acarretaria que um desses dous estados fosse judeu. 

Portanto deixem de disfarçar-se sob o guarda-chuva da defesa dos direitos humanos, pois defendem o mesmo do que o Hamas, uns xenófobos, uns nazistas.


Cessar-fogo imediato em Gaza:

Os apelos para um cessar-fogo após o ataque terrorista em que o Hamas assassinou, violou e sequestrou homens, mulheres, idosos e crianças, nom é um chamado pacifista, mas cumplicidade com o terrorismo jihadista

Um cessar-fogo agora significaria que as pessoas que fazem estas coisas serão mais fortes e mais bem financiadas, quando deveriam estar a arder no inferno. Os civis palestinianos devem seguir as instruções para abandonar temporariamente as áreas onde as FDI têm como alvo o Hamas e o Hamas deve ser completamente eliminado como foi o ISIS.


Hipocrisia militante:

Se nom fossem inimigos de Israel nom se falaria tanto nos Palestinianos. Noutras palavras, se o inimigo dos Palestinianos nom fosse Israel, possivelmente o conhecimento e a mobilizaçom em prol da causa do Hamas reduzir-se-ia aos grupúsculos jihadistas/salafistas existentes entre nós. A mesma solidariedade que caberia aos crimes da mesma natureza cometidos tanto no Próximo Oriente como em Ocidente polo ISIS=DAESH (Estado Islâmico).

Por esse motivo ninguém ouviu falar esses ativistas pró-palestinianos nos massacres cometidos pola Turquia, o Irão, a Síria e o Iraque contra o Curdistão, polos russos agora contra a Ucrânia e outrora contra a Chechénia (naçom independentista varrida do mapa) ou pola China contra os povos autóctones do Turquestão Oriental (Uigures) ou do Tibete. Mais ainda, ninguém ouviu esses ativistas condenar o regime sírio de Al Assad quando matou 3383 palestinianos, mesmo condenando à fome um campo de refugiados.



Em palavras de Josep-Lluís Carod-Rovira, histórico líder independentista catalão, "o mais vergonhoso é a passividade real das chamadas democracias ocidentais e o silêncio da maioria da esquerda universal. No final, vai ter razom Bernard Henry-Levi quando assegura, para quem, o único bom muçulmano é aquele que vai contra Israel. O resto nom importa nem interessam nada: eles farám, é cousa deles. Isso explicaria muitas cousas: a indignidade do que sofreu a Bósnia, um país muçulmano da Europa, o que aconteceu e está a acontecer na Chechênia, um país muçulmano da ex-URSS, e o silêncio cúmplice diante da atual situaçom no Sara, um país árabe de religiom muçulmana".


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