quarta-feira, 10 de setembro de 2025

HÁ UMHA GUERRA NA FAIXA DE GAZA, NOM UM GENOCÍDIO

Joan Maria Piqué

1. Genocídio significa querer exterminar um povo simplesmente por ser quem é. Isto nom acontece em Gaza: ninguém quer exterminar todos os Árabes palestinianos só por serem quem são.



2. Se o HAMAS libertar os reféns e abandonar o poder, a guerra acabou. É como se em maio de 1945 os nazis se tivessem recusado a render, apesar de terem mais do que perdido a guerra.


3. Em Gaza, o que existe é um conflito armado após um massacre terrorista sem precedentes a 7 de outubro de 2023 contra Israel, com mais de 1.200 mortos e 250 reféns.


Israel está a lutar contra o HAMAS, a organizaçom que governa Gaza, que declara abertamente que quer destruir Israel e continua a disparar rockets e a realizar ataques a partir de várias frentes.


4. Há vítimas civis em Gaza, sim. Mas isto nom é genocídio: é o efeito trágico dumha guerra urbana contra um grupo que se esconde atrás e debaixo de hospitais, escolas e mesquitas.


Israel avisa antes de bombardear (telefonemas, panfletos, mapas de corredores seguros). Nengum exército genocida age assim.


As vítimas civis nom são um objetivo desejado, mas umha consequência dramática das táticas do HAMAS.

Grupos antissemitas acusam Israel de genocida


5. O relatório da Associaçom Internacional de Estudiosos do Genocídio nom tem qualquer peso: qualquer pessoa pode tornar-se membro pagando 30 dólares, e apenas 28% dos seus membros votaram (divididos a favor e contra). Nengum tribunal ou órgão oficial o endossou.


6. Israel está rodeado de frentes hostis: HAMAS em Gaza, Hezbollah no Líbano, milícias pró-iranianas na Síria e no Iraque e ataques do Iémen. Pedir a Israel que nom se defenda é pedir-lhe que desapareça. Israel nom pode ser privado dos meios para proteger o seu povo.


7. Cada vez que falamos sobre o conflito, devemos exigir a libertaçom imediata e incondicional dos reféns. Há ainda 48 homens, mulheres e crianças israelitas raptados em Gaza. Nom podemos falar de paz ou de direitos humanos sem nos lembrarmos deles.


8. O sionismo nom é mais do que o direito à autodeterminaçom do povo judeu. O mesmo direito que nós e todos os povos que o conhecem reivindicamos. Os Judeus, apesar de séculos de expulsões, perseguições e massacres, conseguiram construir o seu próprio Estado. São um exemplo de tenacidade, empenho e determinaçom, que nos desafia diretamente enquanto país.


9. Toneladas de ajuda humanitária entram em Gaza todos os dias, em coordenaçom com as Nações Unidas e o Egito. Num genocídio, isso seria impossível. A populaçom palestiniana em Gaza tem crescido continuamente desde 1948. Num genocídio, a populaçom desaparece, nom aumenta.



10. As comparações com o Holocausto são ofensivas e falsas. O que o povo judeu sofreu foi um extermínio sistemático. Estamos perante umha guerra contra um grupo terrorista que utiliza civis como escudos humanos. 

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