segunda-feira, 8 de setembro de 2025

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO ESTADO DA PALESTINA

Um Estado palestiniano?

A França, Malta e São Marino anunciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina em setembro de 2025 na sequência da Assembleia Geral da ONU. Outros países, entre os quais o Canadá, Bélgica e o Reino Unido declararam igualmente a sua intençom provisória de reconhecer a Palestina até setembro de 2025, mediante desde que se cumpram determinadas condições.

Verde: Países que reconhecem o Estado da Palestina
Verde claro: Países que anuciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina
Amarelo: Países que anuciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina Condicionalmente


Explicaçom dum delírio diplomático.


> O que é um Estado? 

Um Estado designa umha entidade política soberana.

Caracteriza-se por quatro critérios essenciais:

1. Um território definido.

2. Umha populaçom permanente.

3. Um poder que exerce umha autoridade efetiva sobre toda a populaçom e território.

4. A capacidade de manter relações internacionais.


> Reconhecimento diplomático

Quando um país reconhecer um Estado, isso implica que a diplomacia desse país considera que este preenche os quatro critérios anteriormente referidos.

O reconhecimento dum Estado nom consiste na aceitaçom dum direito, mas antes dum facto consumado.

O reconhecimento dum Estado nom é um sinal de desejo ou um instrumento para a resoluçom de conflitos.


Para saber se precisa de reconhecer ou nom um Estado, deve ser capaz de responder "sim" a todas as seguintes questões: 

O regime reconhecido exerce a sua autoridade sobre todo o território e populaçom?

O regime reconhecido pode assinar tratados fiáveis ​​com outros Estados?

Poderá o regime reconhecido libertar-se do controlo doutros Estados?

No caso da Autoridade Palestiniana, a resposta a cada umha destas questões é "nom".


> A Autoridade Palestiniana (AP)

As diplomacias dos países que anunciaram o reconhecimento iminente da independência da Palestina consideram a Autoridade Palestiniana liderada por Mahmoud Abbas como a legítima representante do "povo palestiniano".

Isto é delírio, puro e simples.


> Radioscopia dos Árabes palestinianos

Hoje, 60% dos Árabes considerados "palestinianos" vivem na Judeia e Samaria (Cisjordânia) e 40% na Faixa de Gaza.



> Legitimidade da AP

A maioria dos Palestinianos rejeita a legitimidade da Autoridade Palestiniana. Na Judeia e na Samaria, é vista como corrutora e cúmplice de Israel.

De facto, a Autoridade Palestiniana sobrevive sobretudo graças aos esforços de Israel para neutralizar os grupos jihadistas que a derrubariam.

Sem a colaboraçom de Israel, a Autoridade Palestiniana entraria em colapso.


> O controlo da Cisjordânia

Na Judeia e Samaria, a maioria dos Árabes palestinianos está sob a jurisdiçom parcial da Autoridade Palestiniana (AP), liderada por Mahmoud Abbas. Nenguma eleiçom foi realizada nos últimos 19 anos.

Na realidade, a autoridade da AP é limitada. Certas áreas-chave são controladas por grupos terroristas muito populares entre os Árabes palestinianos.

Na Judeia e Samaria, os principais grupos terroristas são a Jihad Islâmica, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa e o HAMAS.


> O controlo da Faixa de Gaza

Na Faixa de Gaza, o HAMAS exerce o poder absoluto desde 2007. A populaçom foi doutrinada desde a infância no culto da jihad e do ódio aos Judeus.

Embora a popularidade do HAMAS tenha diminuído devido às consequências dramáticas da guerra que iniciou, a Autoridade Palestiniana continua a ser menos legítima.


> O delírio diplomático do Estado Palestiniano

Reconhecer um Estado Palestiniano equivale a reconhecer alguém que nom o possui como realidade.

A Autoridade Palestiniana nom exerce controlo sobre quase 50% da populaçom árabe palestiniana.

Se um Estado Palestiniano nascesse nas circunstâncias atuais, afundaria automaticamente no jihadismo e ameaçaria a existência de Israel. 

O nacionalismo palestiniano enquadra-se no imperialismo árabe islamita que nom tolera a presença dum estado judeu no seu espaço vital (Dar al-Islam)


> Um facto assustador

Se o HAMAS nom tivesse levado a cabo o maior massacre de Judeus desde a Shoah, a 7 de outubro de 2023, alguns países ocidentais nunca teriam sido levados a reconhecer "um Estado da Palestina" em 2025.

Embora se defenda, estes países preparam-se para premiar a estratégia macabra do HAMAS, que consiste em sacrificar civis de Gaza como escudos humanos para indignar as consciências ocidentais e isolar Israel do palco internacional.


> Direito de independência das nações sem estado

Ao contrário dos Árabes palestinianos, existem povos oprimidos no mundo que rejeitam a barbárie e o terrorismo como modelo de sociedade: Galiza, Países Catalães, Escócia, País Basco, Curdistão, Cabília, Tibete...

Ninguém nunca manifestou o desejo de lhes reconhecer o Estado. 




> O CASO FRANCÊS

Coloque a si próprio a seguinte questom: Após 8 anos no poder, que medida ou reforma estrutural e histórica importante o presidente Emmanuel Macron trouxe para a França?

Se está com dificuldade em encontrar umha resposta, compreenderá porque é que o presidente quer agora reconhecer um Estado jihadista na Palestina. Trata-se de deixar um rasto no seu balanço incolor, para marcar artificialmente a história do seu mandato com umha decisom fácil e narcisista.

Ao anunciar o reconhecimento dum Estado jihadista na Palestina, o presidente é culpado de tripla traiçom.

  • Umha traiçom em relação aos 44 franceses mortos polo HAMAS a 7 de outubro de 2023 e a todas as vítimas francesas do terrorismo islâmico.
  • Umha traiçom a Israel, um aliado da França, que apoiou e ajudou a derrotar o Daesh em 2017, após os ataques terroristas de 2015.
  • Umha traiçom às condições que ele próprio marcara: a libertaçom dos reféns, desmilitarizaçom de Gaza e reforma da Autoridade Palestiniana.
Fonte: Simon Moos via X

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