Todos os anos, no período natalicio, ativistas anti-Israel tentam apagar a judaicidade de Jesus, afirmando que ele era palestiniano. Isso, porém, nom passa de anacronismo e dumha grande distorçom histórica, cujo principal propósito é negar a conexom histórica do povo judeu com o Próximo Oriente e, assim, tentar deslegitimar Israel.
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| Em 8 de dezembro o Vaticano inaugurou a árvore e o presépio na Praça São Pedro. No presépio, feito por artesãos palestinianos, o menino Jesus repousa sobre um kufiya, o tradicional lenço palestiniano. Após a polêmica mundial, o conjunto foi removido dias depois. |
O Novo Testamento, assim como a Biblia Hebraica, além de livros religiosos, tambem são fontes históricas. Várias passagens da Biblia cristã explicitam o carater judaico de Jesus, sobretudo os Evangelhos. Até porque o cristianismo surge, inicialmente, como um ramo do judaismo.
Vários acadêmicos do Novo Testamento e do Judaísmo do Segundo Templo, sejam cristãos ou Judeus, também estão de acordo com o facto de que a judaicidade de Jesus é inquestionável. Alguns mesmo propoēm umha leitura de "Jesus dentro do Judaísmo". Isso porque ser judeu nom é apenas umha questom religiosa, mas também étnica, e o cristianismo surgiu apenas após a morte de Jesus. Logo, ele viveu e morreu como um judeu.
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Esse aspecto importante da vida de Jesus acaba sendo apagado quando tentam representá-lo como palestiniano. Hoje em dia, o termo está diretamente associado a umha outra etnia, árabe, no caso. Prova disso é que muitos que afirmam que Jesus é palestiniano o fazem para criticar Israel e apoiar um futuro Estado palestiniano. São comuns, por exemplo, imagens de Jesus usando uma keffyah, símbolo da luta palestina.
Muitos fazem isso polo facto de que Belém, a cidade onde Jesus nasceu, hoje faz parte da Cisjordânia e é administrada pola Autoridade Palestiniana. O próprio Yasser Arafat afirmava que Jesus era Palestiniano. Isso, porém, além de anacronismo, também é umha grave distorçom histórica para fins políticos. Na época de Jesus, a regiom estava abaixo do domínio romano. Porém, era conhecida como Judeia e vista polos autores dos Evangelhos como parte da naçom de Israel.
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| Ramzi Khouri, membro do comitê executivo da OLP, transmitiu num comunicado a “profunda gratidom polo apoio inabalável do papa à causa palestiniana e seus esforços incansáveis para acabar com a guerra em Gaza e promover a justiça”. |
O território onde Jesus nasceu e viveu passou a ser chamado de Palestina apenas em 135 d.E.C. O nome foi dado polos romanos após reprimir a rebeliom de Bar-Kochba. Acredita-se que o termo tenha sido umha forma de humilhar os Judeus e faça referência à Filístia, que seria a terra dos filisteus, inimigos de Israel na narrativa da Bíblia Hebraica.
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| O território onde Jesus nasceu e viveu passou a ser chamado de Palestina apenas em 135 d.E.C |
A partir daí, diferentemente de hoje em dia, ser palestiniano nom era umha questom étnica, apenas geográfica. Inclusive, durante o período do mandato britânico na regiom, havia tanto Judeus como Árabes. Qualquer um que nascesse lá seria considerado palestiniano.
Atualmente, após a criaçom do Estado de Israel, em 1948, é diferente e o termo palestiniano é utilizado para designar um povo específico.
O autor é Presidente-executivo da Stand With Us Brasil
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