sábado, 14 de outubro de 2023

ISRAEL: AS COUSAS POLO NOME

Carla Reyes Uschinsky

Presidenta da Asociación Galega de Amizade con Israel (AGAI)

Carla Reyes Uschinsky, presidenta da Associaçom Galega de Amizade com Israel (AGAI)

Talvez algumhas pessoas achem que é necessário saber como ocorreram  esses ataques sangrentos num Estado concebido sobre a premissa da segurança. Outros exigirám responsabilidade caia quem cair.

Há quem, cego pola carga ideológica e partidária, nom consiga ver o óbvio: que quando pessoas armadas disparam aleatoriamente contra umha massa de jovens num festival de música, quando homens mascarados entram nas casas de pessoas simples e disparam ou os sequestram, quando decapitam bebés... nom é necessário que um comissário da ONU venha confirmar que isto se chama terrorismo.

A cegueira política é perigosa. Aqueles que aplicam o argumento padrom e manipulado durante décadas – políticos ou nom – ficam de fora dos critérios éticos mais básicos. Nom se pode assistir ao linchamento dumha menina e recusar-se a chamar isto de terrorismo.

Nós, da AGAI, acreditamos que está a hora de fazer um retrato. É hora de definir-se, de falar, é hora de chamar as cousas polo nome.

O Hamas é umha organizaçom terrorista, a Al Qaeda é umha organizaçom terrorista, a Jihad Islâmica é umha organizaçom terrorista e os milhares de foguetes lançados de Gaza em direçom a Israel são um ataque terrorista. A guerra – em todo o seu horror – tem regras e responde a um corpo legislativo e a umha jurisprudência, e as práticas cometidas por estas organizações estão fora de tudo isto.

A comunidade internacional pronunciou-se sem fissuras condenando os ataques, salvo, claro, aqueles que já sabemos que apoiam e financiam grupos terroristas como o Irão ou o Catar. Nem deveríamos esperar outra cousa de regimes tão afastados da democracia, mas deveríamos esperar mais daqueles que se autodenominam "progressistas" e defensores das liberdades e dos direitos humanos: aqueles que já estão agora a tentar distorcer os acontecimentos para, mais umha vez, mostrar o povo palestiniano como vítima de Israel.

Este discurso é o mesmo que todos os grupos terroristas palestinianos tentaram imprimir ao seu povo e usaram durante décadas para obter a aprovaçom das organizações internacionais, dos meios de comunicaçom e, em última instância, de boa parte da sociedade do mundo ocidental.

A única responsabilidade pola miséria em que vivem os cidadãos palestinianos são os seus próprios líderes. O carrasco do povo palestiniano hoje nom é outro senom o Hamas, os mesmos que põem umha espingarda nas mãos de crianças de quatro anos, aqueles que nom hesitam em disparar os seus foguetes por trás do seu próprio povo, a quem usam como escudos humanos. Há anos que enganam o seu povo, culpando os seus vizinhos por todos os seus infortúnios, usando fundos internacionais para comprar armas ou cavar túneis para atacar Israel, em vez de construir escolas para educar os seus filhos.

Espero que este episódio negro da história ajude muitos palestinianos a acordarem do seu engano.

Insha'Allah (Se Deus quiser)


Fonte: La Voz de Galicia

Traduçom livre para o galego-português por CAEIRO

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