NOM HÁ POLACOS EM ISRAEL

 Nom há polacos em Israel embora por volta de 1.250.000 israelitas têm no mínimo um bisavó polaco e 202.300 foram nascidos na Polónia ou com um pai polaco.

Os Judeus que viviam na Polônia tiveram a sua cidadania e direitos revogados antes de serem enviados para a morte. O que há som refugiados judeus da Europa.

Em 6 de outubro de 1938, após a implementaçom das Leis de Nuremberga na Alemanha nazista, de 1935 a 1938, o Ministério do Interior polaco anunciou umha portaria exigindo que os cidadãos polacos residentes fora da Polônia obtivessem um carimbo de endosso nos seus passaportes antes de 30 de outubro.

Qualquer passaporte sem esse carimbo perderia a validade e o titular do passaporte teria os seus direitos de cidadania revogados. Isso foi chamado de Polenaktion. Como resultado da Polenaktion, 17.000 Judeus expulsos permaneceriam em campos de refugiados na fronteira por quase um ano.

Os Judeus polacos que viviam na Alemanha tiveram os seus pertences confiscados, e agora sem direitos ou cidadania em qualquer lugar. Um ano depois, a Alemanha invadiu a Polônia e o seu destino, assim como o dos Judeus que viviam na Polônia, foi selado: 90% dos Judeus da Polônia (por volta de 3.000.000 de pessoas!) morreram no Holocausto.

Em meados de 1945 na Polónia restavam 60.000 sobreviventes judeus, atingindo 105.000 nos finais de 1947 logo da chegada de vários refugiados.

Os poucos refugiados que tentaram voltar para a sua casa na Polônia enfrentaram uma violência terrível. O pogrom de Kielce foi aquele em que um centro comunitário judeu para refugiados foi atacado em 4 de julho de 1946 por soldados poloacos, policiais e civis, matando 42 Judeus.

U.S. Holocaust Memorial Museum, courtesy Leah Lahav | via SMITHSONIAN MAGAZINE

Isso estava longe de terminar. Em 1968, o Partido Comunista Polaco declarou milhares de Judeus inimigos do Estado e obrigou-os a deixar a Polônia. A onda antissemita forçou cerca de 20.000 Judeus a deixar o país entre 1968 até o final de 1972.

Os expurgos antissemitas/antissionistas atingiram o pico pola primeira vez em 8 de março de 1968, quando a polícia de Varsóvia espancou estudantes que protestavam contra a censura do estado e a repressom de colegas estudantes críticos. Os líderes estudantis foram rotulados de sionistas e anti-polacos quando a agitaçom antissemita controlada polo estado começou a alastrar no país.

As autoridades organizaram manifestações em massa nas quais os Judeus que ocupavam cargos oficiais proeminentes eram acusados ​​de tudo o que havia de errado com o sistema comunista enfermo. "Sionistas para Siom", berravam as pessoas nas convenções do partido, cujo objetivo era enviar os Judeus do país para Israel

Jozef Lebenbaum, um repórter judeu, foi acusado de fazer comentários pró-israelitas sobre a Guerra dos Seis Dias árabe-israelita de 1967. "O meu ponto de vista estava de acordo com o direito internacional e nom com a propaganda de Varsóvia na época. Varsóvia estava do lado dos estados árabes", diz Lebenbaum. As acusações eram apenas um pretexto para se livrar dele, um judeu. O repórter não foi o único: todos os judeus poloneses foram acusados ​​de serem pró-Israel.

'Foram os comunistas'

Mas a Polônia nom é culpada polo expurgo antissemita, de acordo com o primeiro-ministro polaco Mateusz Morawiecki. A Polônia nem existia em 1968, disse ele durante umha recente visita de Estado à Alemanha. "Foi o regime comunista que tratou tam mal os Judeus naquela época", disse ele, tentando explicar que o sistema no poder na Polônia de 1945 a 1989 foi imposto ao povo polaco pola URSS.

Seja a ideologia nazista ou soviética, os judeus da Polônia foram vítimas de qualquer maneira, e essas ideologias continuam a viver, visando os Judeus como as suas principais vítimas. Esta era a nossa fé antes e depois do estabelecimento do Estado judeu.

Os 87,6% da populaçom atual da Polônia são católicos. Mal restam entre 10.000-20.000 Judeus no país. Mesmo foi aprovada umha lei que castiga quem falar na cumplicidade polaca durante a Shoah.

Fonte: Claire @Claire_V0ltaire