Há 75 anos, a Organizaçom das Nações Unidas aprovava a resoluçom de dous estados para a regiom da Palestina: um Estado judaico, outro árabe.
O Brasil foi protagonista na decisom, representado polo diplomata Oswaldo Aranha como Presidente da Asembleia Geral da ONU na altura, até hoje celebrado em Israel.
O protagonismo do Brasil na criaçom de Israel: Oswaldo Aranha teve um papel fulcral na reuniom da ONU que partilhou a entom chamada regiom da Palestina (na época colónia sob controlo britânico) em duas partes: umha árabe e umha judia.
Em 29 de novembro de 1947, o Plano de Partilha foi colocado em votaçom. Historiadores afirmam que, caso Aranha nom tivesse agido em prol da aprovaçom, o plano seria rejeitado.
Para Israel, a data é marcante, pois a a comunidade judaica aceitou a proposta, enquanto o mundo árabe a rejeitou veementemente. Em consequência, depois de mais de sete décadas, apenas o Estado judeu foi criado. Hoje, a perspectiva da criaçom de um Estado palestiniano parece distante.
Leia o texto completo da correspondente do Instituto Brasil-Israel em Israel, Daniela Kresch (pt-Brasil)
PARTILHA DA PALESTINA FAZ 75 ANOS EM MEIO A UMA REALIDADE NADA OTIMISTA
É habitual ouvirmos que "o plano da partilha de 1947 foi injusto porque os Árabes eram maioria na Palestina mandatária". Por essa lógica, a formaçom da Polônia foi injusta porque os Russos eram a maioria do Império russo ou a formaçom do Paquistão foi injusta porque os Hindus eram maioria no Raj indiano britânico... ou a independência da Catalunha seria injusta porque os espanhóis/castelhanos som maioria no Estado do Reino de Espanha!
Relativamente ao plano de partilha de 1947 cabe referir que:
1) A maior parte da terra (até 65%) concedida ao Estado judeu era um deserto vazio e inabitável
2) Quase todo o restante da terra que foi prometida ao Estado judeu já estava sob posse legal dos Judeus
3) Havia umha clara maioria judaica na terra que iria dar o Estado de Israel, que deveria crescer após o levantamento das restrições britânicas à imigraçom judaica
Assim que o plano de partiçom da ONU foi aprovado, a 30 de novembro de 1947 umha gangue árabe-egípcia de Abu Kishk, liderada pelo comandante do Mufti, Hasan Salameh, abriu fogo contra as camionetas 2094 com Judeus a caminho de Jerusalém, matando 7 civis. Era o início da Guerra de Independência de Israel. No final da semana, cerca de 105 judeus foram mortos em ataques árabes.
Este ataque às camionetas 2094 simboliza a fasquia da guerra de 1948:
1) A rejeiçom árabe ao estabelecimento de um Estado judeu de qualquer forma
2) Todos os civis judeus, homens, mulheres e crianças, são alvos legítimos
3) A guerra foi principalmente nas estradas e em Jerusalém.
Doravante, o 30 de novembro marca o Dia da Comemoraçom dos Refugiados Judeus dos Países Árabes e do Irã. Mais de 850.000 Judeus foram forçados a abandonar as suas casas, contribuindo para o repovoamento de Israel com esses refugiados, conhecidos como Judeus mizrahi (cujos descendentes são maioria da populaçom de Israel).
Este mapa mostra a populaçom judaica nos estados árabes e muçulmanos em 1948 contra a populaçom atual.
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