A Anistia Internacional (AI) divulgou um relatório sobre Israel, acusando o Estado judeu de praticar o apartheid contra a populaçom palestiniana.
Este relatório é realmente um absurdo, e vamos explicá-lo num pequeno tópico.
Antes de mais, um pequeno lembrete: a Anistia Internacional nom considera que o Estado espanhol mereça qualquer condenaçom polos eventos de 1º de outubro durante o referendo sobre a independência da Catalunha em 2017, nem sequer considera apropriado falar em repressom. Na verdade, recusa-se a usar os termos exilados, presos políticos ou prisioneiros de consciência.
Umha organizaçom que mostrou um claro viés ao analisar o caso catalão, exige polo menos umha atitude prudente da nossa parte ao analisarmos os seus relatórios. Aqueles que tocam à Catalunha, ou qualquer outro relatório, como o que publicaram sobre Israel.
Primeira acusaçom: Fragmentaçom
Segundo a AI, Israel mantém os Palestinianos separados e segregados dos Judeus israelitas. Isso é simplesmente FALSO
Israel nom anexou Gaza ou a Cisjordânia (West Bank), o que significa que a 'separaçom entre Palestinianos' é a separaçom lógica entre futuros estados vizinhos.
Portanto, nom se entende o que a IA quer dizer com o conceito de “fragmentaçom”. Se olharmos para o seu mapa editado, parece que Israel deveria anexar os territórios palestinianos, ou que Israel deveria desaparecer.
Noutras palavras, a IA é contra os Acordos de Oslo e a soluçom de dous estados.
Quanto a Gaza, a AI nom diz em momento algum que este território é governado polo Hamas e que faz fronteira com o Egito. O Egito também está a exercer o Apartheid com os Palestinianos? A Anistia Internacional nom diz isso, é claro.
Na Cisjordânia, a AI denuncia as três áreas (A, B e C) estabelecidas nos -convenientemente nom citados- Acordos de Oslo. Ou seja, a IA é contra os acordos de paz assinados entre Palestinianos e Israelitas?
Por que a Anistia Internacional esconde as origens e os motivos das três áreas?
Quanto à acusaçom de 'segregaçom' entre Palestinos e 'Judeus israelitas' (nuance nada inocente), fica demonstrado o espírito difamatório do relatório da Anistia Internacional.
O Estado de Israel é uma democracia parlamentar, onde todos os seus cidadãos têm absolutamente os mesmos direitos. De facto, o atual governo israelita é formado por umha coaligazom de partidos, incluindo um partido árabe-islâmico.
A Suprema Corte de Israel, a mais alta corte do país, tem juízes árabes. O IDF (Israel Defense Forces) é composto por Judeus, Árabes (muçulmanos, cristãos e drusos).
Como isso é possível com o Apartheid? Nom é possível, porque nom há Apartheid em Israel.
Segunda acusaçom: privaçom
Segundo a a AI, Israel mantém os Palestinianos na miséria, e alicerça isso na diferença de serviços básicos entre Israel e Gaza. Isso é simplesmente FALSO
Basicamente porque os Árabes israelitas têm os mesmos serviços que os Judeus israelitas.
E as divergências com os Palestinianos em Gaza som responsabilidade do Hamas, que prefere subjugar a sua populaçom e dedicar os seus recursos ao fortalecimento do regime islâmico, além de investir em armas e túneis para atacar Israel.
De tudo isso, nengumha mençom à IA.
Quanto à Cisjordânia, os Palestinianos recebem recursos de Israel (taxas de exportaçom palestinianas) e, sobretudo, da UE, que investiu o equivalente a cinco Planos Marshall.
O problema nom é Israel, é a imensa corrupçom dos líderes e instituições palestinianas.
Terceira acusaçom: Expropriaçom
Segundo a AI, Israel nega aos Palestinianos o acesso ao seu solo. Isso é simplesmente FALSO.
De acordo com o gráfico divulgado pola AI, os Palestinianos só têm acesso a 40% da Cisjordânia, quando se refere ao território atribuído a Oslo -e acordado entre Palestinianos e Israelitas- como zona A, e os 60% restantes (B e C ) -também estabelecido em Oslo- nom foi anexado por Israel.
Convenientemente, a IA nom menciona Gaza, nem explica que a demoliçom de casas palestinianas, embora certamente questionável, responde a umha política específica contra os bens dos homens-bomba. Os terroristas, aliás, recebem umha pensom das autoridades palestinianas.
De facto, se o gráfico criado e divulgado pola IA descrever discriminaçom com base na religiom, é a que padecem os Judeus (sejam ou nom israelitas), que estám impedidos de entrar na área controlada polos Palestinianos -sob risco de assassinato , sequestro ou linchamento.
Nada disso é mencionado pola IA.
Caças israelitas a sobrevoar Auschwitz-Birkenau |
Finalmente, a IA defende acabar com o apartheid teórico com um embargo de armas a Israel.
A IA nom pede o fim da violência palestiniana contra Israel, nem um embargo de armas ao Hamas. Exige que Israel nom se possa defender dos seus inimigos (que ninguém duvida que existam)
Claramente, a Anistia Internacional sugere que Israel nom tem o direito de existir. E a maneira mais rápida de conseguir isso é deslegitimar a sua existência e impedir a sua capacidade de se proteger dos seus inimigos e proteger a vida da sua populaçom civil.
Num momento em que mais países árabes firmaram a paz e estabeleceram laços com Israel e em que Israel vive um período de calmaria em meio a umha regiom devastada pola guerra, que a Anistia Internacional apresente um relatório tam tendencioso quanto este. menos surpreendente.
Israel teve muitos inimigos, desde o seu nascimento, mas também tem uma enorme vontade de ser, e isso permitiu e permite que ele prevaleça e prospere.
Apesar das ameaças vitais mais incríveis, o povo de Israel está vivo.
Am Israel Khai
Fonte: ACAI | Associació Catalana d'Amics d'Israel - Catalan-Israeli Friendship Association - Associaçom Catalã de Amigos de Israel
Traduçom livre para o galego-português: CAEIRO
Amnistia Internacional ha publicat un informe sobre Israel, on acusa l'Estat jueu de practicar l'Apartheid sobre la població palestina.
— ACAI (@ACAI_cat) February 3, 2022
Aquest informe és un autèntic disbarat, i ho explicarem en un petit fil. https://t.co/zj2hBECgJR
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