segunda-feira, 14 de junho de 2021

ISRAEL TEM NOVO GOVERNO

 O novo governo de Israel (na fotografia tradicional com o Presidente de Israel, Reuven Rivlin) está formado por nove ministras e también ministros árabes, LGTB, imigrantes y pessoas com deficiências, mostrando a diversidade da sociedade israelita.

36º governo do Estado de Israel

A eleiçom do governo teve lugar após umha atribulada votaçom no Knesset. A primeira tensom foi por conta dos deputados da Lista Unificada. Ninguém sabia se eles votariam contra, a prol ou se absteriam de votar. Há três partidos (árabes) nessa lista, e cada um tem uma visom diferente. Caso votassem contra, bastava um desertor e nom teria governo. 

A tensom por umha traiçom de qualquer um dos 61 deputados dos partidos que fazem parte da coaligaçom de governo ficou no ar até o final. Antes demais, surgiu a notícia que Eli Avidar, do Israel Nossa Casa, tinha brigado com Lieberman, líder do partido, por nom ter recebido um ministério. O Likud ficou só na pressom pra ele votar contra. Mas nom o fez. O deputado "revoltado", Eli Avidar, era um dos políticos mais frequentes nas manifestações na frente da residência oficial do primeiro-ministro, que aconteciam todos os sábados à noite. Ele provavelmente sairá do seu partido, mas nom ia nunca beneficiar o Netanyahu.

Depois veio a notícia de que o deputado Said El-Haroumi do partido árabe Ra'am, nom votaria em favor do governo. Chuva de ligações do Likud e dos partidos ultra-ortodoxos tentando convencê-lo de nom se abster, e sim de votar contra.

Quando a sessom começou deputados do Likud e do Sionismo Religioso, nomeadamente Ben-Gvir, tentaram interromper o discurso de Bennett incessantemente. Depois os membros do Sionismo Religioso decidiram boicotar o discurso e abandonaram o plenário, sendo proibido o seu regresso até a hora da votaçom.

Logo após a intervençom de Bennet, Yair Lapid, vendo toda essa cena, abriu mão do seu discurso e usou 26 segundos para pedir desculpas à sua mãe polo barulho, e disse que só isso bastava para que todos vejam a necessidade de mudar o governo.

Na sua intervençom, Netanyahu disse que Bennett, antigo fiel aliado, nom estava à altura do cargo e saiu atacando geral. Sobrou até para Joe Biden. Depois sentou-se na cadeira de líder da oposiçom.

Na primeira leitura (som necessárias três), os deputados da Lista Unificada abandonaram o plenário para nom votarem. Eles chegaram à conclusom de que votariam contra, mas nom queriam ser os responsáveis por Netanyahu continuar no poder. Entom saíram viram qual é, e voltaram. Quando repararam que só havia umha abstençom entre os 61 deputados da coaligaçom (justamente do Said El-Haroumi, do Ra'am), eles ficaram tranquilos de voltar e votar contra o governo. 

No final, o resultado foi 60 a favor do governo e 59 votos contrários. A bagunça instaurada é o clima no qual inicia o novo governo em Israel. Governo contraditório, com minoria muito pequena, com e sem apoio dos árabes, cheio de potenciais desertores... E esse foi só o primeiro dia segundo João Koatz Miragaya, do Conexão Israel.


Mansour Abbas, líder da Lista Árabe Unida, faz parte do executivo como Vice-Ministro dos Assuntos Árabes no gabinete do Primeiro Ministro.

O novo governo conformado pola dupla Bennet/Lapid inclui oito partidos de direita, centro, esquerda e o islamita Ra'am, possibilitando um processo de diálogo e coexistência judeu-árabe após as graves violências intercomunitáries ateadas polo Hamás e o Irám. Também vam encarar a deslegitimaçom do Estado de Israel por parte das esquerdas judaicas antissionistas e pró-palestinianas, muito incisivas mediaticamente a partir do Haaretz e o mundo universitário cheio de auto-ódio.

Netanyahu foi alvo dum assédio permanente por parte do progressismo mediático -judaico e ocidental-, por parte de Barack Obama e o Partit Democrata dos EUA, e demonizado sem escrúpulos polo antissionismo internacional. Fundamentalmente, segundo Jaume Renyer, por ter reforçado a identidade nacional judia e o estado-naçom que a garante num momento em que o nacionalismo está a ser deconstruído no Ocidente em favor dum multiculturalismo abstrato que desloca as sociedades abertas ocidentais, privando-as do elemento fundamental de coesom que é a construçom nacional permanente.

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