O saúdo da quenelle é um gesto na França consistente em colocar um braço e a sua mão esticados completamente para abaixo enquanto o outro braço é dobrado de jeito a colocar a sua mão sobre a clavícula oposta.
O gesto foi criado polo comediante Dieudonnée M'bala M'bala, conhecido polas suas posições antissionistas e antissemitas, sendo considerado um destacado representante da extrema direita. Segundo Dieudonné o gesto é umha expressom de protesto contra o sistema político, isto é, os homens políticos no poder, os grandes grupos financeiros e a média, tornando a quenelle num ato antissistema.
No entanto, o gesto é frequentemente mostrado ligado à ideologia de extrema direita, e, portanto, comparado com a saudaçom nazista. Como na França a exibiçom de simbologia nazista é ilegal se for feita para causar ofensa, a quenelle é vista como umha forma dissimulada de expressar o ódio aos Judeus sem provocar um processo legal. A intençom negativa do gesto é ainda mais sublinhada pola história de declarações antissemitas de Dieudonnée.
A saudaçom tem-se tornado muito popular na França, especialmente entre os jovens e é frequentemente utilizada como umha provocaçom deliberada. Alcançou fama fora da França depois de o jogador Anelka a ter realizado para celebrar um golo do seu clube West Bromwich Albion a 28 de dezembro. Outros atletas franceses também a utilizaram anteriormente, entre os quais, Tony Parker, Teddy Riner, Nikola Karabatić, Yannick Noah, Samir Nasri e Mathieu Deplagne.
Em outubro de 2013 a quenelle foi realizada no Parlamento europeu por Jean-Marie Le Pen e Bruno Gollnisch políticos de ideologia de extrema direita da Frente Nacional.
Nesta imagem, Alain Sorall, "camarada" de Dieudonnée fez umha quenelle no memorial da Shoah em Berlim.
Outros nom resistiram a tentaçom de praticar este gesto "antissistema" na entrada do campo de extermínio de Auschwitz.
Em setembro de 2013, dous militares franceses encargados da vigilância da sinagoga Beth David de Paris tomaram umha foto em "posiçom de quenelle" perante o local de culto. Parecia que a mensagem antissionista nom podia ser mais clara, a tal ponto que foram tomadas medidas disciplinares contra os dous soldados.
Segundo Jean-Yves Camus, um politólogo francês especializado na estrema direita, a quenelle é um "símbolo de identidade, especialmente entre os jovens, embora seja difícil dizer se eles realmente entendem o seu significado." Tornou-se no foco dum "amplo movimento que é antissistema e propenso a teorias da conspiraçom, mas que tem o antissemitismo como a sua espinha dorsal. A sua visom do mundo é a dumha ordem mundial dominada polo eixo Washington-Telavive. Por trás das críticas à NATO e das finanças internacionais, bem como do apoio a Bashar al-Assad e Hugo Chávez, existe a conviçom de que, basicamente, som os Judeus os que mexem uns cordelinhos".
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