8
de julho
A
Liga Árabe rejeita renovar a trégua. Os confrontos som retomados.
9
de julho
O
exército israelita passa ao ataque, desta vez reforçado com 75.000 soldados contra os
40.000 dos estados árabes.
Durante
a segunda metade de ano Israel obtém um crédito de 12 milhões de dólares para
pagar o armamento (dos quais utiliza 9 milhões). A Agência Judaica e o
Governo israelita gastaram por volta de 22 milhões de dólares em fornecimentos
militares.
Traficantes
de armas judeus nos EUA conseguem quatro B 17 Flyingfortress com tripulantes
achalnicks cara Israel através da Checoslováquia. Numha escala obrigatória em
Portugal, as autoridades portuguesas incautam umha das naves. As outras 3
voa para Israel desde Checoslováquia, alcançando o seu destino em 17 de julho.
19
de julho
Nova
trégua. Nos dez dias de confrontos, as forças israelitas conseguiram bloquear o
exército egício, reabrir a estrada para Jerusalém e levar a cabo várias
operações que conseguiram conectar várias áreas judias. Na
Galileia baixa e ocidental retomaram-se grandes áreas. Apesar destes esforços,
no entanto, o Negev permaneceu desligado, fracassando todas as tentativas de
ligá-lo.
4
de agosto
Fim
da operaçom Balak. Os 25 aviões Avia foram umha grande deceçom nom apenas pola
necessidade de serem desmontados, trasladados como carga e depois montados
novamente em Israel, mas devido aos seus enormes problemas técnicos e
dificuldade de manobra. É por todo isto que as forças israelitas deram-lhe a
última oportunidade durante os dez dias
de combates de julho.
Seguidamente
Avriel inicia negociações com o governo checo para que este autorize a venda caças
ingleses do tipo Spitfire XI.
26
de agosto
Os
checos concordam em parar a venda de caças Avia e vender 50 Spitfires de
segunda mão a um preço reduzido. Doravante, os Avia ficariam confinados para
escoltar tropas e missões de reconhecimento, evitando o seu uso em tarefas como
combates no ar ou ataques sobre o terreno.
Mais
umha vez, a questom da entrega vai ser um problema, umha vez que os checos nom
se atreveram a renovar a ponte aérea da Operaçom Balak, sendo necessário
encontrar outra maneira de trazê-los para Israel. De resto, em Israel a
disponibilidade desses aviões era visto como umha condiçom necessária para
lançar umha nova ofensiva. Ao mesmo tempo, ficou claro que o carregamento por
via marítima dos Spitfires, como se mostrara na ocasiom anterior, nom
permitiria a sua chegada a tempo para a ofensiva planeada, polo que a ideia do
autovoo surgiu novamente. Desta vez, para diminuir o risco de perda dos
Spitfires, os tanques de combustível foram alargados para tal capacidade que só
seria necessário um reabastecimento em voo. Planeouse que o reabastecimento se
realizasse no aeroporto de Podgorica, Montenegro, república federativa da Jugoslávia. Esperava-se que os aviões chegassem a Israel com a última gota de
combustível.
É desta maneira que se inicia a Operaçom Velvetta que permitiu a chegada a Israel de até 22 Spitfires deste jeito.
14
de agosto
Os
países árabes rejeitam as propostas de paz israelitas.
Setembro
1948
Assim
que eles chegaram a Moscou, os diplomatas israelitas abrem conversações com
as autoridades soviéticas sobre a ajuda militar direta.
8
de setembro
A
Liga Árabe, comandada por Egito, decide estabelecer o Governo de Toda a
Palestina em Gaza sob a liderança nominal de do mufti al-Husayni.
17
de setembro
Dous
membros do Lehi fardados de soldado imobilizam o carro de Bernadotte e abatem-no à
queima-roupa. Ele é substituído por Dr. Bunche.
20
de setembro
A
ONU publica o Plano Bernadotte.
22
de setembro
Formaçom
do Governo de Toda a Palestina e reconstituiçom do Exército da Guerra Santa
cujo objetivo de “libertar a Palestina”. Porém, o governo carecia de financiamento e é muito dependente do Egito, tornando-se de facto numha força
ineficaz.
28
de setembro
Implementa-se
a Operaçom Velvetta 1: Seis aviões Spitfires abandonam Checoslováquia com rumo
para Israel. Porém, apenas metade deles consegue chegar ao seu destino, pois um
deles cai na pista e os outros dous viram-se forçados a aterrar em Rodas por
falta de combustível, onde, sob pressom britânica, os Spitfires foram
confiscados e os pilotos libertados após interrogatório. Como resultado dos
interrogatórios dos EUA e a Grã-Bretanha souberam tudo o que precisavam sobre a
“Operaçom Velvetta", e foi imediatamente recusada por Belgrado.
Previamente,
na operaçom surgiram grandes dificuldades. As autoridades jugoslavas atrasaram
a decolagem dos Spitfires devido a umha dívida de um milhom de dólares. Outro
motivo para o atraso, que nalgum momento parecia uma sabotagem, poderia ter
sido o posicionamento internacional que o regime de Tito estava a fazer entre
as duas superpotências. Entom um agente do IDF em Genebra sugeriu mudar o país
para reabastecimento para a Bulgária, que exigiu 10.000 dólares para cada
operaçom. Posteriormente as negociações de Israel com o governo búlgaro foram
concluidas, abrindo-se umha nova rota para os Spitfires.
3
de outubro
Jordânia
ordena que a Legiom Árabe desarme forçosamente várias unidades do
Exército da Guerra Santa.
5
de outubro
O
adido militar israelita, Yohanan Ratner, reúne-se com o General Seraev para
tratar questões de treinamento. Ratner inquiriu-o sobre livros didáticos
militares soviéticos e as possibilidades de cursos avançados para os oficiais
israelitas. Poucos dias depois, durante umha conversa com o general Aleksei
Antonov, Ratner sugeriu cursos de formaçom de oficiais e o fornecimento de
equipamento alemão que tinha caído nas mãos dos soviéticos. Antonov pede-lhe umha lista detalhada das necessidades israelitas.
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