segunda-feira, 13 de outubro de 2025

O FIM DO 7 DE OUTUBRO DE 2023

 Demorou mais de dous anos, mas o dia 7 de outubro de 2023 finalmente terminou hoje, com o retorno dos últimos 20 reféns vivos entre os 251 sequestrados polo Hamas naquele que foi o pior dia da história do povo de Israel desde o Holocausto.



Após mais de 700 dias, hoje finalmente é 8 de outubro de 2023. Jamais esqueceremos do que aconteceu, principalmente da memória das cerca de 1.200 pessoas assassinadas pelo grupo terrorista palestiniano, mas finalmente somos capazes de dançar outra vez.




Hoje, umha nova história se inicia nom apenas para os reféns e os seus familiares, mas para Israel e todo o povo judeu. Sobrevivemos e sempre sobreviveremos!


Fonte: StandWithUs Brasil

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

ACORDO PARA LIBERTAR OS REFÉNS EM GAZA

 Israel e o Hamas concordaram com a Fase 1 do Plano de Paz de Trump para Gaza. Todos os reféns serão libertados e as forças israelitas recuarão para as linhas onde estavam antes do início desta nova fase da ofensiva em Gaza.


Mais de dous anos no cativeiro do Hamas. Dous anos de dor, esperança e orações. Agora, com um acordo estabelecido, os nossos corações aguardam o regresso dos reféns. De todos eles.


Esta noite, o Estado de Israel e a organizaçom terrorista Hamas chegaram a um acordo, mediado polo presidente norte-americano, Donald Trump. 


A primeira fase do acordo resultará na libertaçom de todos os reféns, incluindo 6 portugueses, e no fim dos combates em Gaza – umha guerra que começou como resultado dum ataque terrorista selvagem, do Hamas, a 7 de outubro de 2023. 


Nesta guerra, que foi imposta a Israel, fomos bem-sucedidos na determinaçom em derrotar e isolar o Hamas, construir um consenso internacional contra a sua continuaçom no poder em Gaza e em remover a ameaça aos cidadãos israelitas.


O acordo está em conformidade com os objetivos de Israel e as suas posições de princípio desde o início da guerra: o regresso de todos os reféns, um futuro governo em Gaza sem o Hamas e o desarmamento da organizaçom terrorista. O acordo foi assinado após muitos esforços liderados polo Presidente dos EUA e com o amplo apoio da comunidade internacional e dos países da regiom, mas também graças a umha determinada, decisiva e poderosa açom militar.


Após dous dos anos mais difíceis da história de Israel, o povo israelita aguarda o regresso dos seus entes queridos às suas casas, enquanto as suas famílias podem finalmente iniciar o longo e emocionante processo de cura dos seus corações e almas.


Estamos no feriado judaico de Sukkot, sobre o qual a Bíblia diz: "Este é o tempo da nossa alegria". Esperamos que muito em breve tenhamos um grande motivo para nos alegrarmos.


Ontem, o Presidente Trump anunciou que o Hamas aceitou o acordo com Israel  e por mais que isso soe apenas como “um passo diplomático”, na verdade, é algo muito maior. Quem entende o que está em jogo sabe: isso é umha vitória moral de Israel.  


Nom foi Israel quem se ajoelhou diante do terror. Foi o terror que teve de reconhecer limites e negociar com a única democracia do Próximo Oriente. A mesma que eles odeiam, que foi atacada, vilipendiada, caluniada, e que nom abriu mão dos seus princípios. E sim, pressom militar importa. O cerco e as ofensivas no eixo de Gaza, combinados com operações cirúrgicas, criaram factos que a propaganda nom sustenta e nom apaga.


O ponto de inflexom ficou claro a 9 de setembro em Doha: a mensagem de que líderes do Hamas nom estão intocáveis fora de Gaza alterou o cálculo de risco e acendeu alertas em capitais da regiom. A reaçom de Doha foi imediata: condenaçom pública e busca de garantias. Depois, Trump prometeu que aquilo “nom voltaria a acontecer”, enquanto avançava um acordo de cessar-fogo.  


Na sequência, veio a garantia formal de segurança dos EUA: um recado estratégico para estabilizar o tabuleiro e travar escaladas laterais, sem aliviar a pressom essencial sobre o Hamas para soltar reféns e aceitar os termos.  


Resultado: o Hamas cedeu na primeira fase, com a libertaçom de todos os reféns e retirada israelita para uma linha acordada, porque a combinaçom de força, isolamento operacional e diplomacia dura funciona. E funcionou. Nom foram hashtags, nem tribunais parciais, nem governos covardes, nem estudantes nas ruas ou a imprensa hostil que abriram essa porta; foi a firmeza de Israel e a engenharia diplomática que se seguiu a ela.  


Nesta guerra, pré-julgamentos só premiam o inimigo.

Muitos criticaram a estratégia de Israel. Disseram que era desproporcional, cruel, ineficaz —mas ninguém apresentou umha alternativa real, porque simplesmente nom havia.


E agora, os mesmos que duvidaram dos caminhos escolhidos colhem o fruto do resultado, ainda que sem reconhecê-lo.


Israel nom se curvou a leituras apressadas de quem se cega pola ideologia, nem às narrativas que ignoram factos e nuances.

Cada refém que volta para casa prova que o bem ainda resiste ao ódio, e cada terrorista que percebe que falhou em quebrar o espírito dum povo confirma que, apesar de tudo, a história ainda tem justiça —porque há estratégia, visom e quem sabe o que faz.


O mundo nom pode esquecer que, por trás de cada tanque, há um povo que ama a vida e luta por sobrevivência, nom por conquista imperialista. E mesmo em meio à dor, a justiça pode, e deve, prevalecer. Essa é a verdadeira vitória moral. 


A força sem ódio é o que mantém o bem de pé.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

DOUS ANOS DE GUERRA EM GAZA

Afonso Vázquez-Monxardín

Hai dous anos do comezo da guerra propiciado polo ataque criminal de Hamás -Yihad e outros aliados- contra a poboación civil israelí no que resultaron mortas unhas 1200 persoas e secuestrados uns 250 cidadáns de varias nacionalidades; e criminal porque buscaba atraer a desgraza sobre a poboación gazatí. O ataque foi seguido do lanzamento duns 10000 foguetes contra o sur de Israel, desde un territorio que fora deixado complementamente en mans palestinas en 2005 despois da retirada do exército e colonos da faixa, en época do goberno progresita en Israel. 



É obvio que o ataque modificou totalmente o panorama en Oriente Medio. O poder de Irán, Hízbolá, Hamás, Hutíes do Yemén, e Siria sufriu gravemente grazas á intervención de Israel combinada con Estados Unidos e as forzas da alianza occidental, da que estivo ausente España. A masacre de Gaza, buscada pola dirixencia de Hamás tanto como a detención da flotilla polos  seus organizadores, logrou que a opinión pública mundial se posicionase contra os israelís pola dureza da súa intervención e esquecese o comezo interesado desta fase do conflito. Dalgún xeito, o lugar onde máis apoio ten hoxe Hamás -a través das súas franquicias legais- é entre  a ultraesquera inxenua de occidente; universitaria e militante. Moito máis que entre as chancelarías do mundo árabe. 

Exipto, Xordania, Libano e Israel sufriron nas súas carnes -cos asasinatos de dirixentes dos seus países (Sadat, en Exipto, pero tamén Wasfi el-Tell en Xordania, Rafiq Hariri, en Libano, etc. , ou Isaac Rabín en Israel)- a vesania dos que se opuñan aos procesos de paz. No caso de Xordania, o asasinanto promovido pola OLP de Arafat, no de Exipto polos Irmáns Musulmáns (asumido), creadores de Hamás, e no de Líbano, polo goberno sirio de Assad, quen chegara  ao poder, non o esquezamos, porque apoiou ás milicias palestinas contra Xordania, no Setembro Negro de 1971. A Rabín, matouno un xudeu radical que se opuña, tamén, á paz. Malo de arranxar todo.  

Pero é curioso que agora que Hamás asume enfrontarse a un proceso de paz, sexa desde Occidente desde a extrema esquerda europea, onde se propicie a continuación da guerra, poñendo todas as dificultades aos intentos de paz. Meten todo no mesmo paquete: O pobo de Israel, o seu goberno, o sionismo, Trump, o mundo árabe moderado, os que non pronuncian a palabra “xenocidio”, coa simplicidade do estéril e inútil discurso de Do río ao mar... sen oco para Israel, contra a política de convivencia. Nin unha condena aos que comezaron esta guerra, un sete de outubro de hai dous anos, todo reducido á simpleza dunha película de horror de bos e malos.

Hoxe, dous anos despois do comezo desta durísima guerra, con moita sorte, moito esforzo e moitas presións externas, poida que se abra unha regandixa de luz para a paz.  Inda que sexa da man de Trump.

Hoxe un día de fondo loito para a sociedade esgazada de Israel e para a rota e esmagada sociedade de Palestina. E desde a tristura de ambos lados é obriga humana apostar pola superación.  

Give peace a chance. Inda que sexa difícil. Moi dificil.

Afonso Vázquez-Monxardín é arqueologista e catedrático de língua e literatura galegas, historiador, investigador, professor e escritor galego

Fonte: Facebook (7/10/2025)

NUNCA MAIS É AGORA

 Ceci Denot

Dous anos. Nom se esqueçam que muitos dos que hoje querem dar lições de moral disfarçados de boas pessoas celebraram abertamente a barbárie. 



Ficaram extasiados com as cenas de corpos de Judeus massacrados, exibidos como troféus de guerra perante uma multidom exaltada que os aplaudia e cuspia sobre eles. 



Chamaram "resistência" à violaçom, à tortura, à decapitaçom e à queima de famílias inteiras vivas. Celebraram como heróis selvagens que deliberada e selvaticamente despedaçaram crianças, mulheres e idosos, que telefonaram às suas famílias a partir dos telemóveis das suas vítimas para dizer, exultantes, que as suas mãos estavam cobertas de sangue.

 


Hoje, já nom comemoram. Já nom riem. Que nunca mais se riam nas suas vidas miseráveis.

DOUS LONGOS ANOS APÓS O 7 DE OUTUBRO

 Há dous anos, no final do feriado de Sukkot, ocorreu o ataque terrorista de 7 de Outubro. 



O feriado, que deveria ser um feriado alegre em comemoraçom da colheita de Outono, tornou-se o dia mais sombrio da história judaica recente. 



1200 pessoas foram assassinadas nesse dia. Comunidades foram destruídas. Foram feitos reféns, muitos ainda hoje estão em Gaza🎗

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

O ENIGMA DE ISRAEL EM PORTUGAL

 Apresentações do livro "O enigma de Israel" com a presença do autor Henrique Cymerman.

📍Lisboa | 7 de Outubro 

📆 Terça-feira 

⌚ 18:30



📍 Porto, 8 de outubro 

📆 Quarta-feira 

⌚ 18:30



terça-feira, 30 de setembro de 2025

DESAFIOS DO PLANO DE PAZ PARA GAZA

 John Spencer

Na minha opiniom, o plano dos 20 pontos é a proposta mais abrangente apresentada até à data, tanto para pôr fim à guerra como para estabelecer condições duradouras para a paz.


Atinge diretamente os objetivos de Israel na campanha contra o HAMAS: a libertaçom imediata de todos os reféns, a desmilitarizaçom e a desradicalizaçom de Gaza, o estabelecimento dumha estrutura de governo livre do HAMAS e garantias de segurança a longo prazo para Israel.



O que diferencia este plano é que também oferece um caminho genuíno para a paz, baseado em condições que reflectem as realidades locais. Aborda diretamente as preocupações reais do povo palestiniano, incluindo as garantias contra a deslocaçom forçada, um caminho certo para a governaçom e o apoio internacional à reconstruçom. O plano prevê a coexistência ligada a medidas tangíveis, um painel externo para supervisionar a reconstruçom e a exclusom da Autoridade Palestiniana até que esta conclua um programa de reformas significativo.


Fundamentalmente, o plano garante polo menos algum nível de adesom de parceiros árabes, muçulmanos e internacionais para o envio dumha força internacional de estabilizaçom em Gaza. Esta disposiçom retira o ónus das Forças de Defesa de Israel (IDF) de atuarem como umha presença estabilizadora a longo prazo e, mais importante, impede o HAMAS de empregar a sua estratégia central de sobrevivência de se incorporar na populaçom civil de Gaza.


Por fim, ao contrário doutras propostas, o plano de 20 pontos inclui umha cláusula explícita que aborda a possibilidade de o HAMAS recusar todos os termos. Este reconhecimento da realidade fortalece a credibilidade do plano e torna-o mais resiliente ao conhecido padrom de obstruçom e rejeiçom do grupo.


Sim, muitas questões permanecem: 

Quem fará parte do proposto "Conselho da Paz"? 

Que nações contribuirão para a Força Internacional de Estabilizaçom? 

Que parceiros regionais serão incumbidos de garantir que o HAMAS e as suas fações cumprem as suas obrigações? 

Quem validará que a Autoridade Palestiniana realizou realmente reformas? 

Estas incertezas são reais, mas nom retiram importância ao plano. Apesar de todas as questões que deixa em aberto, o plano de 20 pontos responde muito mais do que qualquer outra proposta até à data.

John Spencer é especialista em estratégias militares, membro da Cátedra de Estudos de Guerra no Madison Policy Forum  e Diretor Executivo do Urban Warfare Institute.