quinta-feira, 9 de outubro de 2025

ACORDO PARA LIBERTAR OS REFÉNS EM GAZA

 Israel e o Hamas concordaram com a Fase 1 do Plano de Paz de Trump para Gaza. Todos os reféns serão libertados e as forças israelitas recuarão para as linhas onde estavam antes do início desta nova fase da ofensiva em Gaza.


Mais de dous anos no cativeiro do Hamas. Dous anos de dor, esperança e orações. Agora, com um acordo estabelecido, os nossos corações aguardam o regresso dos reféns. De todos eles.


Esta noite, o Estado de Israel e a organizaçom terrorista Hamas chegaram a um acordo, mediado polo presidente norte-americano, Donald Trump. 


A primeira fase do acordo resultará na libertaçom de todos os reféns, incluindo 6 portugueses, e no fim dos combates em Gaza – umha guerra que começou como resultado dum ataque terrorista selvagem, do Hamas, a 7 de outubro de 2023. 


Nesta guerra, que foi imposta a Israel, fomos bem-sucedidos na determinaçom em derrotar e isolar o Hamas, construir um consenso internacional contra a sua continuaçom no poder em Gaza e em remover a ameaça aos cidadãos israelitas.


O acordo está em conformidade com os objetivos de Israel e as suas posições de princípio desde o início da guerra: o regresso de todos os reféns, um futuro governo em Gaza sem o Hamas e o desarmamento da organizaçom terrorista. O acordo foi assinado após muitos esforços liderados polo Presidente dos EUA e com o amplo apoio da comunidade internacional e dos países da regiom, mas também graças a umha determinada, decisiva e poderosa açom militar.


Após dous dos anos mais difíceis da história de Israel, o povo israelita aguarda o regresso dos seus entes queridos às suas casas, enquanto as suas famílias podem finalmente iniciar o longo e emocionante processo de cura dos seus corações e almas.


Estamos no feriado judaico de Sukkot, sobre o qual a Bíblia diz: "Este é o tempo da nossa alegria". Esperamos que muito em breve tenhamos um grande motivo para nos alegrarmos.


Ontem, o Presidente Trump anunciou que o Hamas aceitou o acordo com Israel  e por mais que isso soe apenas como “um passo diplomático”, na verdade, é algo muito maior. Quem entende o que está em jogo sabe: isso é umha vitória moral de Israel.  


Nom foi Israel quem se ajoelhou diante do terror. Foi o terror que teve de reconhecer limites e negociar com a única democracia do Próximo Oriente. A mesma que eles odeiam, que foi atacada, vilipendiada, caluniada, e que nom abriu mão dos seus princípios. E sim, pressom militar importa. O cerco e as ofensivas no eixo de Gaza, combinados com operações cirúrgicas, criaram factos que a propaganda nom sustenta e nom apaga.


O ponto de inflexom ficou claro a 9 de setembro em Doha: a mensagem de que líderes do Hamas nom estão intocáveis fora de Gaza alterou o cálculo de risco e acendeu alertas em capitais da regiom. A reaçom de Doha foi imediata: condenaçom pública e busca de garantias. Depois, Trump prometeu que aquilo “nom voltaria a acontecer”, enquanto avançava um acordo de cessar-fogo.  


Na sequência, veio a garantia formal de segurança dos EUA: um recado estratégico para estabilizar o tabuleiro e travar escaladas laterais, sem aliviar a pressom essencial sobre o Hamas para soltar reféns e aceitar os termos.  


Resultado: o Hamas cedeu na primeira fase, com a libertaçom de todos os reféns e retirada israelita para uma linha acordada, porque a combinaçom de força, isolamento operacional e diplomacia dura funciona. E funcionou. Nom foram hashtags, nem tribunais parciais, nem governos covardes, nem estudantes nas ruas ou a imprensa hostil que abriram essa porta; foi a firmeza de Israel e a engenharia diplomática que se seguiu a ela.  


Nesta guerra, pré-julgamentos só premiam o inimigo.

Muitos criticaram a estratégia de Israel. Disseram que era desproporcional, cruel, ineficaz —mas ninguém apresentou umha alternativa real, porque simplesmente nom havia.


E agora, os mesmos que duvidaram dos caminhos escolhidos colhem o fruto do resultado, ainda que sem reconhecê-lo.


Israel nom se curvou a leituras apressadas de quem se cega pola ideologia, nem às narrativas que ignoram factos e nuances.

Cada refém que volta para casa prova que o bem ainda resiste ao ódio, e cada terrorista que percebe que falhou em quebrar o espírito dum povo confirma que, apesar de tudo, a história ainda tem justiça —porque há estratégia, visom e quem sabe o que faz.


O mundo nom pode esquecer que, por trás de cada tanque, há um povo que ama a vida e luta por sobrevivência, nom por conquista imperialista. E mesmo em meio à dor, a justiça pode, e deve, prevalecer. Essa é a verdadeira vitória moral. 


A força sem ódio é o que mantém o bem de pé.

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