Top 15 de cousas que antissemitas costumam dizer:
1. Judeus nom são um povo
2. Judeus nom têm laços com a Palestina
3. Árabes também são Semitas
4. Judeus Ashkenazi são impostores
5. Seis milhões é umha mentira
6. Volte para a Polônia
7. Lobby Judeu poderoso
8. Nom houve Templo
9. Assassinos de profetas
10. Assassinos de Cristo
11. Judeus controlam a mídia
12. Judeus controlam a economia global
13. Judeus são responsáveis por todos os conflitos no Próximo Oriente
14. Judeus desejam controlar/colonizar o mundo
15. Judeus usam o Holocausto como desculpa para as suas próprias agendas
Completando:
16. Judeus são todos ricos
17. Judeus são gananciosos
18. Judeus nom se assimilam aos paises onde vivem
BÓNUS:
Judeus fizeram a covid19 (holocough)
Por vezes, a palavra judeu é substituída polo adjetivo “sionista”. Mas o sentido continua a ser o mesmo.
Árabes também são semitas
O item 3 refere-se às estratégias discursivas de pessoas que usam o argumento de “os árabes também são semitas” para tentar escapar de acusações de preconceito contra os Judeus. E “semita” nom é etnia, mas tronco linguístico.
Centro de Investigações de Política Internacional (Cuba) |
O poderoso Lobby Judeu
1. Como é que se define o termo "lobby"? No caso de referido às organizações judaicas que publicamente apoiam Israel, considerar-se-ia que as organizações doutras nacionalidades também se enquadram nessa definiçom de lobby? Por exemplo, a China poderia ser considerada como tendo o seu próprio lobby nos Estados Unidos, assim como algumhas nações árabes. É importante destacar o considerável financiamento que tais países direcionam para instituições acadêmicas americanas. Bilhões de dólares anualmente. “Lobby”?
2. A ideia por trás do conceito de "lobby sionista" frequentemente sugere a existência dum "complô", sugerindo que indivíduos de origem judaica, influenciados polo Estado de Israel, conspiram para influenciar os governos do Ocidente. No entanto, é importante ressaltar que essa é umha noçom conspiratória carente de fundamentaçom na realidade. E nós sabemos do perigo da mentalidade conspiratória.
Ignora-se, por exemplo, que após o término da Segunda Guerra Mundial, tanto os Estados Unidos quanto a Alemanha adotaram a proteçom de Israel como política de Estado. No caso dos americanos, nom se deve apenas ao grande número de Judeus que acolheram, mas também ao seu eleitorado cristão e o compartilhamento de agendas. A defesa da existência e integridade de Israel tem sido umha posiçom dominante no establishment americano por décadas. Isso nom é apenas resultado de influências dum suposto lobby, mas também dumha série de variáveis históricas e internas que podem ser completamente explicadas.
3. Tanto isso é umha teoria conspiratória socialmente aceita pola esquerda, como nom é por acaso que a ideia de "Governo de Ocupaçom Sionista" (ZOG) se tornou umha das principais ferramentas de grupos neonazistas nos Estados Unidos para se infiltrarem em manifestações pró-Palestina.
O autor é doutorando em antissemitismo contemporáneo
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