De acordo com relatório divulgado a 4 de março pola Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Violência Sexual em Conflitos, Pramila Patten, há evidências substanciais de que crimes sexuais foram cometidos polo Hamas contra as vítimas do massacre de 7 de outubro em Israel, mesmo contra reféns e sobreviventes. As informações levantadas pola ONU atestam a ocorrência de violações coletivas, agressom e tortura sexual, necrofilia e mutilaçom genital de alguns corpos.
O documento é fruto dumha visita de Pattern a Israel, juntamente com umha equipa de nove especialistas que, durante alguns dias, coletou evidências sobre os ataques do 7/10, incluindo a realizaçom de 34 entrevistas e análise de mais de 5.000 fotografias e cerca de 50 horas de filmagens. Essa é a primeira ocasiom em que umha organizaçom internacional confirma as informações que vêm sendo divulgadas polas autoridades israelitas desde o ocorrido, as quais, têm sido constantemente questionadas e até negadas por muitos.
O relatório da ONU destaca a violência sexual sofrida polas reféns que foram libertadas e aponta um padrom sistêmico de tortura sexual empregado polos terroristas do Hamas. Isso gera a preocupaçom de que esses crimes estejam a ocorrer contra as mulheres que seguem em cativeiro na Faixa de Gaza. Desse modo, as recomendações incluem a demanda pola libertaçom imediata dos reféns e a cooperaçom com o Tribunal Penal Internacional (TPI) para que os terroristas sejam julgados e punidos.
É de fundamental importância que a ONU divulgue essas informações, sobretudo na semana em que nos aproximamos do Dia Internacional da Mulher, tendo em vista a demora de várias organizações internacionais, inclusive agências das próprias Nações Unidas, em reconhecer e condenar a violência sofrida pelas mulheres israelitas.
Via: Reuters/ONU
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