Ceci Denot
O caso apresentado pola África do Sul contra Israel no TIJ deveria ter sido rejeitado como absurdo, mas, além disso, o Tribunal nom exigiu um cessar-fogo nem interveio na operaçom militar, o que pode tacitamente ser interpretado como entendimento de que está a cometer genocídio. Isto é, se a CIJ realmente pensasse que era necessário emitir umha liminar para impedir um genocídio em curso, tê-lo-ia feito, mas nom o fez.
Ceci Denot (Gorda Meir no X) |
O que fez foi umha recomendaçom sobre como "evitar tal açom", o que significa que reconhece que tal açom nom foi cometida, apenas que "poderia" ser cometida, e neste quadro, pede a Israel que forneça um relatório no prazo de 30 dias sobre as formas como garante que nom ocorra genocídio.
Em termos jurídicos, o Tribunal nom aceitou as alegações da África do Sul que eram:
a) que Israel estava plausivelmente a cometer genocídio e
b) que a operaçom militar deveria cessar.
Além disso, a opiniom divergente de Julia Sebuntinde, umha juíza do Uganda, diz à África do Sul que, desde que o seu governo desfrutava e desfruta de muito boas relações com o HAMAS, poderia pedir-lhes que libertassem os reféns incondicionalmente, algo que certamente ajudaria a melhorar a situaçom em Gaza.
Agora, outra cousa é o efeito disso tudo em termos simbólicos. Um dos objetivos da África do Sul era que o Tribunal aceitasse o caso para dar a esta difamaçom aparente validade e legitimidade, ganhando ou perdendo. Eles sabem que o caso é completamente falso quanto ao mérito. O mesmo é aplicado aos relatórios da Amnistia ou da Human Rights Watch que reconheceram que mudaram a definiçom de apartheid para se adequar a Israel. Todos estes atores sabem que são acusações infundadas, mas que simbolicamente contribuem para umha campanha mais ampla para demonizar e deslegitimar Israel.
É por isso que eles comemoram.
Mas Israel nom está a cometer genocídio, nom é apartheid, os israelitas nom são invasores e eles e o seu Estado nom vão a lado nenhum, por mais que lhes pesar.
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