sexta-feira, 20 de outubro de 2023

OS NOSSOS ANTISSIONISTAS

 Enquanto o sionismo -segundo as resoluções da ONU- é um movimento nacional que nom nega o direito dos Árabes da Palestina a ter o seu próprio estado, o antissionismo (decalque pós-moderno do antissemitismo) quer a deslegitimaçom e destruiçom de Israel. 

O nacionalismo galego dito anti-imperialista e dito comprometido com a convergência da luta anticapitalista com a causa palestiniana expressa um radicalismo extremo com objetivos abstratos e afastados que é inversamente proporcional à sua capacidade para agir eficazmente no conflito político real e concreto existente entre Galiza e Espanha.

Colocado na hipótese de convergir a luta por umha Galiza livre com outras causas nobres, os nosos antissionistas bem poderiam opor-se ao jihadismo, mas sob a desculpa da islamofobia, omitem incluir o totalitarismo islâmico entre os oponentes da liberdade. Polo contrário, entre os vultos e benfeitores dessa vanguarda revolucionária internacionalista é habitual ouvirmos alegações em defesa do islamo-fascismo operante na Palestina ou na República Islâmica do Irão, chegando mesmo a acusar Israel de organizar os atentados na Catalunha em 17 de agosto de 2017 para desestabilizar esse país na sequência do seu processo independentista.

Em geral os nossos antissionistas carecem de qualquer projeto nacional galego, apenas se esforçam para tornar Galiza no parque temático dos anticapitalistas europeus e preferem admirar o imperialismo neofascista de Putin, Cuba ou a fracassada Venezuela de Maduro do que tomar como referência um Estado e um movimento de libertaçom nacional de sucesso como Israel.

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