Detalhes arrepiantes dum exército secreto de nazistas emigrando para o Próximo Oriente após a Segunda Guerra Mundial para se tornar o núcleo dumha força liderada polos árabes para esmagar Israel foram revelados na Alemanha.
ALLAN HALL | The Scotsman 20/2/2015
Oficiais de inteligência, generais da SS, especialistas em propaganda e até funcionários da Shoah foram ao Egito após a queda do Terceiro Reich para continuar a perseguir os judeus.
Geraldine Schwarz, que fez um filme sobre o assunto chamado "Exile Nazi: The Promise of the Orient", disse que a campanha secreta de recrutamento foi ideia do rei Farouk I do Egito.
“Ele contratou um confidente para construir um novo exército”, disse ela ao jornal Die Welt. O homem do rei era Adel Sabit, encarregado de construir a força anti-Israel junto com o ex-tenente-general do Afrika Korps Artur Schmitt. “A Liga Árabe assim o quis”, disse ela.
Geraldine Schwarz | Foto |
Os árabes falharam na sua primeira guerra contra os israelitas em 1947, entom o rei e os seus ministros procuraram “profissionais” da Alemanha, pois as antigas potências coloniais da França e da Grã-Bretanha eram desprezadas.
Mahmout Sabit, primo de Adel Sabit, disse a ela na sua casa no Cairo: “O secretário-geral da Liga Árabe decidiu que os alemães eram os melhores, com mais conhecimento, os verdadeiros inventores da guerra móvel moderna”.
Ele disse que Schmitt estava a morar logo depois da guerra num hotel no Cairo sob o nome de Goldstein. As suas ordens eram recrutar os seus compatriotas com o objetivo de construir um exército de um milhom de homens sob umha estrutura de comando unificada e “doutrina militar comum”.
Um relatório de Schmitt afirma: “A derrota dos árabes contra Israel foi o resultado dumha liderança egípcia incompetente, que nom estava em condições de aproveitar a vantagem adquirida na primeira semana, para impor a força das suas ações sobre os judeus e destruir o Estado de Israel numha Blitzkrieg em no máximo duas semanas”.
Sabit disse que Schmitt nom sabia que a Síria, vizinha do Egito, contratou 50 nazistas entre 1948 e 1949, incluindo muitos ex-soldados da SS, para ajudar a moldar o seu exército e serviço de inteligência para rivalizar com o de Israel. Um dos homens que trouxe para a Síria foi Walter Rauff.
Rauff era, no final da guerra, o chefe de segurança da SS para o norte da Itália, um criminoso de guerra procurado que ajudou a desenvolver vagões de gás móveis para matar judeus e outros inimigos do regime.
“Allah no Céu, Hitler na Terra” era um slogan comum na capital síria, Damasco, durante a guerra. Também queria umha força liderada pola Alemanha para enfrentar Israel, e Rauff foi encarregado de reconstruir os serviços de inteligência sírios “ao longo das linhas da Gestapo”.
No final, a Síria, o Egito e outros países árabes nom foram atranco, militar ou tecnologicamente, para Israel. Os antigos nazistas mudaram-se ou morreram lá, exceto Schmitt, que retornou à Alemanha e se tornou um parlamentar de direita na Baviera na década de 1960.
Fonte: The Scotsman
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