sexta-feira, 21 de maio de 2021

CHEFES MILITARES DE ISRAEL ANUNCIAM O FIM DAS OPERAÇÕES DE DEFESA EM GAZA

 A seguir referimos as lacunas que os analistas de DEBKAfile encontraram no resumo da operaçom de onze dias das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza, realizado na sexta-feira, 21 de maio, polo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, o Ministro da Defesa, Benny Gantz e o Chefe do Estado-Maior, o Tenente General, Aviv Kochav.

O primeiro-ministro referiu que o Hamas enfrenta uma nova equaçom: Israel nom vai mais tolerar os lançamentos foguetes (mísseis), mas vai contra-atacar ao menor sinal de agressom. Mas de acordo com dados militares, o Hamas e a Jihad Islâmica ainda têm um estoque de mais 10.000 foguetes

Netanyahu afirmou que "a calma foi restaurada e a dissuasom [de Israel] saiu reforçada". Ninguém pode dizer até que ponto essa afirmaçom é verdadeira. O Hamas nom é o Hezbollah libanês que, após uma retumbante derrota em 2006, manteve a cabeça baixa por 15 anos. Os terroristas palestinianos, polo contrário, nom mudarám de ideia, mesmo se os densos centros populacionais de Gaza forem arrasados, nom mais do que fizeram em face da devastaçom causada polas operações antiterroristas das FDI de 2008 e 2014.

Essas datas sugerem que o Hamas planeja travar umha nova guerra contra Israel a cada seis anos. Gantz e Kochavi foram mais realistas quando comentaram que a operaçom estava “acabada, mas nom terminada” e que mais estava por vir.

Nada disso diminui o desempenho notável das FDI. Sob o general Kochavi, o alto comando e a força aérea funcionaram quase com a eficiência dum relógio e a força aérea e a inteligência militar (AMAN) exibiram aptidões para umha alta precisom nunca antes visto em qualquer conflito no Próximo Oriente. A doutrina Kochavi de golpes rápidos para subjugar rapidamente o inimigo foi plenamente justificada.

Mesmo assim, o Hamas saiu do confronto de 11 dias com ganhos que nom deveriam ser negligenciados:

1. Nem um centímetro do território de Gaza caiu nas mãos de Israel.

2. Israel absteve-se de enviar tropas terrestres para a operaçom, facto observado por outros inimigos, nomeadamente o Irã, Hezbollah e milícias xiitas iraquianas que operam no interior e na Síria.

3. Apesar da perda de comandantes seniores, o Hamas e a Jihad Islâmica mantiveram a sua coesom militar e capacidade operacional.

4. O Hamas continuou disparando foguetes, resistindo aos esmagadores bombardeios dumha das forças aéreas mais poderosas do mundo, embora carecesse dos sistemas de defesa aérea usados ​​contra ataques aéreos sobre a Síria e o Líbano. Essa falta pode muito bem ser remediada na próxima rodada de guerra. Apesar do desempenho excepcional de localizaçom da AMAN, 4.360 foguetes palestinianos foram lançados contra comunidades israelitas, dos quais 3.880 conseguiram cruzar a fronteira, embora a grande maioria tenha sido explodida no ar pelas defesas aéreas de Israel do Domo de Ferro.

5. O Hamas conseguiu mobilizar apoio ativo nom apenas entre os colegas palestinos na Judéia e Samaria (Cisjordânia), mas também entre os árabes israelitas. Ao mesmo tempo, os governos árabes em geral posicionaram-se contra o Hamas neste conflito.

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