A identificaçom das judiarias, isto é, recuperar a pegada histórica dos bairros judeus, quer na Galiza, quer em Portugal, nem sempre é tarefa fácil.
Do ponto de vista histórico muitos estudiosos som capazes de relatar a história dos Judeus que viveram em Portugaliza até a sua expulsom. O contributo de estudos recentes realizados por historiadores, entre os quais a existência de documentos que demonstram essa pegada judaica, estám a permitir a localizaçom mais ou menos exata da implantaçom urbana dessas áreas habitadas por Judeus, isto é, a localizaçom das judiarias e a sua representaçom planimétrica.
A localizaçom exata da posiçom física em que viviram esses Judeus da Naçom galega e portuguesa permite averiguar se se conservam restos que demonstrem a existência dumha comunidade hebraica. Em muitos casos a realidade arquitetônica é complementada com os documentos e com os planos que representam a pegada urbana das judiarias.
O governo de Castelo Branco, umha das cidades portuguesas em que a herança judaica é muito marcante, teve recentemente um debate a respeito da localizaçom da sua judiaria. Mais concretamente, no tocante à pertença ao bairro judeu dumha das suas ruas ao abrigo de novas investigações. Assim sendo, a Rua d'Ega foi trocada pola Rua Nova como rua principal da antiga judiaria albicastrense. A seguir reproduz-se, graças à ajuda de Ricardo Nunes, a crônica desse debate realizada polo jornal Povo da Beira.
Destarte, nalgumhas vilas e cidades (entre as quais Monforte de Lemos) onde nom existiu umha zona delimitada e fechada (como na maioria do casos), em vez de falar em judiaria ou bairro judeu, fala-se em áreas de "âmbito judaico", isto é, onde a populaçom era maioritariamente hebraica mas nom segregada.
Sem comentários:
Enviar um comentário