segunda-feira, 25 de agosto de 2014

ESCOLHER ISRAEL

Miguel Esteves Cardoso

Israel está cada vez mais sozinho. É fisicamente atacado polos foguetes do Hamas mas é internacionalmente atacado por defender-se. Sim, os foguetes israelitas som mais poderosos e mortíferos do que os do Hamas. Mas se fosse ao contrário acham que o Hamas nom usaria os foguetes mais assassinos para atacar Israel? Acham que o Hamas algumha vez os usaria só para contra-atacar, depois de um ataque israelita?

Há mais de uma guerra. Nesta guerra mais recente, a maioria (mas nunca a totalidade) dos israelitas está de um lado e do outro estám o Hamas e a maioria (mas nunca a totalidade) dos palestinianos.

Na guerra mais antiga, de um lado, está Israel e os aliados democráticos, cada vez mais titubeantes, que tem. E, do outro, estám todos os imensos países árabes mais o Irám e todos os outros países islâmicos.

Israel tem aproximadamente um amigo estrangeiro por cada mil amigos que têm os palestinianos. Nas guerras, é preciso ser-se de um lado ou de outro. Nas guerras polos underdogs, basta fazer contas para perceber que, de todos os pontos de vista numéricos, geográficos e políticos, é Israel que é o underdog.

Por cada cem israelitas que querem um estado da Palestina quantos palestinianos querem Israel ao lado da Palestina? Um. Só os mais inteligentes e humanistas. Felizmente ainda som bastantes. Mas nom som do Hamas.

É preciso escolher Israel –tanto pola causa de Israel como pola nossa.

O resto é cobardia, aldrabice, desprezo e estupidez.

Artigo de opiniom de Miguel Esteves Cardoso publicado no jornal PÚBLICO.

Sem comentários:

Enviar um comentário