Vila portuguesa da regiom do Minho com cerca de 2.500 habitantes.
Caminha teve um singular valor estratégico e militar devido à sua posiçom na foz do Minho. Fernando o Magno de Galécia-Leom no séc. XI tornou-a na sede do condado de Caput Mini e sufragánea do bispado de Tui. No séc XIII D. Afonso III de Portugal ordena a ampliaçom do seu recinto murado, ordenando secar parte da marisma e outorgando-lhe foral em 1284.
Teve um desenvolvimento económico devido ao seu porto, favorecido pola declaraçom de D. João I como porto franco em 1392, permitindo a exportaçom do vinho verde e o comércio posterior com África e a Índia. É nessa altura que se assenta um grupo de mercadores Judeus, contribuindo para o desenvolvimento da vila.
Caminha conserva várias casas dos séculos XV e XVI, quer intramuralha (Rua Direita), quer extramuros (Praça do Chafariz, Rua da Corredoura), que têm gravadas "cruzes de converso" e mezuzá.
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Casa do séc. XV-XVI de Caminha com cruz de converso. Fonseca Moretón. |
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Conjunto de casas manuelinas de Caminha, com cruz de converso gravada. Fonseca Moretón. |
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