Vila portuguesa com cerca de 2.100 habitantes situada na regiom de Trás-os-Montes.
O nome da vila é de origem desconhecida, sendo objeto de diversas interpretações. Segundo a lenda, o rei D. Dinis, aquando fundou a povoaçom, descansou neste local e colocou o seu cinto com a espada no tronco dum freixo, adormecendo à sua sombra. Seja como for, a povoaçom do Freixo está dominada pola torre que este rei-poeta ordenou construir no século XIV para a defesa do reino.
O nome da vila é de origem desconhecida, sendo objeto de diversas interpretações. Segundo a lenda, o rei D. Dinis, aquando fundou a povoaçom, descansou neste local e colocou o seu cinto com a espada no tronco dum freixo, adormecendo à sua sombra. Seja como for, a povoaçom do Freixo está dominada pola torre que este rei-poeta ordenou construir no século XIV para a defesa do reino.
Freixo de Espada à Cinta albergou umha importante comunidade judaica, reforçada logo a seguir com a chegada de Judeus expulsos dos reinos de Espanha em 1492, encontrando como primeira porta de entrada a fronteira terrestre isolada de Freixo de Espada à Cinta.
Anos mais tarde, durante o século XVI, o Freixo será a porta de saída para umha parte destes judeus/cristãos-novos para as Índias e as Américas. Assim sendo, encontram-se naturais desta vila entre os navegadores dos mares índicos e dos missionários da China e do Japom, entre os mercadores ou entre os conquistadores da Nova Espanha e descobridores de minas no Brasil, no México ou Peru.
Estes movimentos migratórios de judeus contribuíram para o grande progresso e engrandecimento de Freixo de Espada à Cinta nos séculos XV-XVI.
E será das remessas de capitais desses emigrantes, redes de contatos e investimentos feitos nos descobrimentos Além-Mar que veio o dinheiro para a construçom daquelas impressionantes obras públicas e luxuosas moradias de Freixo de Espada à Cinta.
Na cidade velha há cerca de 150 portais ogivais e janelas de estilo manuelino. Para além da decoraçom típica deste estilo, nas moradias quinhentistas existentes, todas com portadas de granito (material nobre e caro), umha porta larga, em arco, comercial para o piso térreo e outra mais estreita de serventia para o piso habitacional, profusom decorativa,..., existe umha quantidade imensa de simbologia judaica, mormente cruciformes.
Com um tecido económico, dominado pola burguesia de raiz judaica, sem descender diretamente das grandes famílias aristocráticas, nom é de estranhar que nom abundem os exemplos heráldicos, que para além dos referentes à vila restam seis exemplares espalhados por edifícios particulares ou religiosos.
Dentre essas moradias da Judiaria de Freixo de Espada-à-Cinta destaca a chamada Casa dos Carrascos, cujo nome procede da família proprietária, com a simbologia heráldica fixada no arco de granito da porta comercial: três ramos daquela árvore, truncados, cada um com quatro galhos, num total de doze, em alusom alegada às doze tribos de Israel. Este feitio decorativo repete-se noutras moradias da vila.
A janela do segundo andar desta casa está decorada com umha rosácea de seis pontas (como o hexagrama judaico) em meio da data de 1557 e da palavra Zuzarte indicando o nome original da família construtora, elementos simbólicos que indiscutivelmente mostram ter sido casa mandada construir por gente de naçom hebraica.
Anos mais tarde, durante o século XVI, o Freixo será a porta de saída para umha parte destes judeus/cristãos-novos para as Índias e as Américas. Assim sendo, encontram-se naturais desta vila entre os navegadores dos mares índicos e dos missionários da China e do Japom, entre os mercadores ou entre os conquistadores da Nova Espanha e descobridores de minas no Brasil, no México ou Peru.
Estes movimentos migratórios de judeus contribuíram para o grande progresso e engrandecimento de Freixo de Espada à Cinta nos séculos XV-XVI.
E será das remessas de capitais desses emigrantes, redes de contatos e investimentos feitos nos descobrimentos Além-Mar que veio o dinheiro para a construçom daquelas impressionantes obras públicas e luxuosas moradias de Freixo de Espada à Cinta.
Na cidade velha há cerca de 150 portais ogivais e janelas de estilo manuelino. Para além da decoraçom típica deste estilo, nas moradias quinhentistas existentes, todas com portadas de granito (material nobre e caro), umha porta larga, em arco, comercial para o piso térreo e outra mais estreita de serventia para o piso habitacional, profusom decorativa,..., existe umha quantidade imensa de simbologia judaica, mormente cruciformes.
Com um tecido económico, dominado pola burguesia de raiz judaica, sem descender diretamente das grandes famílias aristocráticas, nom é de estranhar que nom abundem os exemplos heráldicos, que para além dos referentes à vila restam seis exemplares espalhados por edifícios particulares ou religiosos.
Dentre essas moradias da Judiaria de Freixo de Espada-à-Cinta destaca a chamada Casa dos Carrascos, cujo nome procede da família proprietária, com a simbologia heráldica fixada no arco de granito da porta comercial: três ramos daquela árvore, truncados, cada um com quatro galhos, num total de doze, em alusom alegada às doze tribos de Israel. Este feitio decorativo repete-se noutras moradias da vila.
Casa dos Carrascos em Freixo de Espada à Cinta |
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