O nome da rua Corpo de Deus, local da Judiaria Velha de Coimbra, está ligado ao desacato eucarístico aqui ocorrido, a que se refere umha bula do papa Bonifácio IX, de 1391.
Conta a história que um judeu subornou o sacristám da Sé e adquiriu cinco hóstias consagradas. Levou-as para casa, e colocou-as em azeite a ferver e estas saltaram para fora, ficando em forma de cruz. Depois de várias tentativas e o resultado ser sempre o mesmo, foi lançá-las numha montureira que existia defronte da sua casa. Mas as hóstias irradiavam umha luz intensa alvoroçando toda a vizinhança.
Em solene procissom as hóstias retornaram para a Sé. O judeu tendo confessado tudo, foi castigado com a forca. A própria judiaria foi suprimida e no sítio da lixeira ergueu-se em 1367 a capela de Nossa Senhora da Vitória.
Coincidentemente nesta época, estas estórias repetiram-se um pouco por todas as comunidades cristãs onde existiam Judiarias e depois de muito dano causarem aos Judeus, foram decisivas para a implantaçom do dogma da hóstia consagrada como o “Corpo de Deus”.
Paradoxalmente no edifício da antiga capela de Nossa Senhora da Vitória funciona hoje umha casa de espectáculos dedicada à divulgaçom do fado coimbrão. O velho edifício foi remodelado entre 2001 e 2003, incluindo nele um serviço de bar onde se podem provar vinhos portugueses.
Paradoxalmente no edifício da antiga capela de Nossa Senhora da Vitória funciona hoje umha casa de espectáculos dedicada à divulgaçom do fado coimbrão. O velho edifício foi remodelado entre 2001 e 2003, incluindo nele um serviço de bar onde se podem provar vinhos portugueses.
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