Cidade portuguesa da regiom da Beira Interior com cerca de 1.900 habitantes assente num outeiro circundado polo rio Côa.
Sabugal foi fundada por Afonso VIII da Galécia-Leom nos finais do século XIII, que lhe deu foral e mandou edificar um castelo. Posteriormente, o rei Fernando III de Castela concedeu-lhe um novo foral em 1231, integrando no termo de Sabugal as vilas de Caria Talaia e Vilar Maior. Foi praça importante e disputada na linha defensiva fronteiriça entre Leom e Portugal, passando para domínio português em 1297, a teor do Tratado de Alcanhices, depois de Dom Dinis a tomar pola força.
Sabugal foi fundada por Afonso VIII da Galécia-Leom nos finais do século XIII, que lhe deu foral e mandou edificar um castelo. Posteriormente, o rei Fernando III de Castela concedeu-lhe um novo foral em 1231, integrando no termo de Sabugal as vilas de Caria Talaia e Vilar Maior. Foi praça importante e disputada na linha defensiva fronteiriça entre Leom e Portugal, passando para domínio português em 1297, a teor do Tratado de Alcanhices, depois de Dom Dinis a tomar pola força.
Tinha umha feira franca e umha populaçom judaica de certa importância confirmada desde (polo menos) o século XIV. Os reconhecidos estudos medievais da historiadora Maria José Ferro Tavares incluem a comuna judaica do Sabugal entre as três dezenas identificadas para o período de 1279-1383, tendo confirmado documentalmente a sua existência em 1316, através dumha dívida dos Judeus do Sabugal ao rei D. Dinis em agosto desse ano.
No cimo do outeiro conserva o seu castelo e grande parte das muralhas que o encerravam junto com as casas circundantes. Ainda se conserva umha boa parte deste bairro intramuralhas de origem medieval próximo do castelo, tornando-o num testemunho muito interessante da realidade material dumha cidade medieval. A conservaçom do bairro urbano permite imaginar o modo de vida daquela época.
Dezenas de marcas judaico/religiosas e cruciformes persistem no centro histórico intramuralhas da cidade por volta do castelo, bem como na parte exterior, junto à zona da Misericórdia.
Na Casa do Castelo (imagem) e numha outra, junto à muralha existem dous “Hejal” (Aron há Kodesh), diferentes mas ambos com o mesmo intuito de permitirem, após o desaparecimento das sinagogas (1496) a possibilidade de continuaçom discreta, mas secreta de orar seguindo a orientaçom judaica.
Durante os séculos XVI e XVII no território do Sabugal até 143 processos da Inquisiçom foram levantados a naturais ou moradores (Jorge Martins), a maioria sob a acusaçom de judaísmo.
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