Freguesia portuguesa pertencente ao concelho de Celorico da Beira, com 260 habitantes.
Faz parte das Aldeias Históricas portuguesas e foi vila e sede de concelho até 1855 com foral concedido em 1169 por Afonso Henriques, renovado em 1510 por D. Manuel.
O período de maior prosperidade económica e desenvolvimento de Linhares da Beira produziu-se ao longo do século XVI, o que condicionou a configuraçom da vila. Assim se destacam naturalmente, pola beleza, polo pitoresco, e polo abundante número de exemplares, os elementos manuelinos das fachadas de muitas casas particulares, pertencentes a gente de maiores posses. Tratavam-se, na sua maioria, de habitações da burguesia local, muitas vezes ligada ao comércio, e incluindo vários judeus pois a vila possuía umha entom judiaria cujo donatário recebia por volta de 5.000 reis anuais no séc. XVI.
Faz parte das Aldeias Históricas portuguesas e foi vila e sede de concelho até 1855 com foral concedido em 1169 por Afonso Henriques, renovado em 1510 por D. Manuel.
O período de maior prosperidade económica e desenvolvimento de Linhares da Beira produziu-se ao longo do século XVI, o que condicionou a configuraçom da vila. Assim se destacam naturalmente, pola beleza, polo pitoresco, e polo abundante número de exemplares, os elementos manuelinos das fachadas de muitas casas particulares, pertencentes a gente de maiores posses. Tratavam-se, na sua maioria, de habitações da burguesia local, muitas vezes ligada ao comércio, e incluindo vários judeus pois a vila possuía umha entom judiaria cujo donatário recebia por volta de 5.000 reis anuais no séc. XVI.
Judiaria de Linhares da Beira. Foto: GoogleMaps |
A judiaria de Linhares da Beira desenvolve-se em torno da Rua do Passadiço (antigamente Rua da Judiaria) e Rua Direita (antiga Rua da Procissão), na vizinhança do castelo.
A Rua do Passadiço recebe esse nome, visto que o seu primeiro prédio integra o vão de acesso ao bairro judeu, sendo ainda hoje possível notá-lo através dos portais chanfrados dispersos pola povoaçom e também através das janelas manuelinas.
Exemplo do tipo de habitaçom judia é umha casa manuelina, conhecida atualmente como Casa do Judeu, onde funcionou antigamente umha Sinagoga. Trata-se dum edifício de porte nobre com a fachada em alvenaria de granito que comunicava com as casas anexas, das quais subsistem agora apenas os locais das portas tapadas.
A entrada para a loja e para o segundo piso faz-se polo arco da Rua do Passadiço, antes designada por Rua da Judiaria. Um alpendre de recorte típico protege a porta principal, sendo a porta da loja larga, com verga e ombreiras chanfradas e divisas ao fundo, como era usual nas casas dos judeus, para marcar a hierarquia dos moradores.
De resto, a Casa do Judeu apresenta umha das mais elaboradas janelas manuelinas de Linhares, tendo sido classificada de Interesse Público. Atualmente neste imóvel funciona um ponto de Venda de Artesanato.
As casas dos cristãos-novos têm, nas ombreiras das portas, cruzes que os protegiam da Inquisiçom. Mesmo assim, muitos processos foram instaurados a famílias com nomes como Fernandes, Linhares, Nunes, Rodrigues, Froes, Antunes.
Bairro judeu de Linhares da Beira. Esquina entre a Travessa do Passadiço (à esquerda) e a Rua da Direita (à direita). Foto: GoogleMaps |
Exemplo do tipo de habitaçom judia é umha casa manuelina, conhecida atualmente como Casa do Judeu, onde funcionou antigamente umha Sinagoga. Trata-se dum edifício de porte nobre com a fachada em alvenaria de granito que comunicava com as casas anexas, das quais subsistem agora apenas os locais das portas tapadas.
Casa do Judeu de Linhares da Beira. Foto: Barragon |
A entrada para a loja e para o segundo piso faz-se polo arco da Rua do Passadiço, antes designada por Rua da Judiaria. Um alpendre de recorte típico protege a porta principal, sendo a porta da loja larga, com verga e ombreiras chanfradas e divisas ao fundo, como era usual nas casas dos judeus, para marcar a hierarquia dos moradores.
De resto, a Casa do Judeu apresenta umha das mais elaboradas janelas manuelinas de Linhares, tendo sido classificada de Interesse Público. Atualmente neste imóvel funciona um ponto de Venda de Artesanato.
As casas dos cristãos-novos têm, nas ombreiras das portas, cruzes que os protegiam da Inquisiçom. Mesmo assim, muitos processos foram instaurados a famílias com nomes como Fernandes, Linhares, Nunes, Rodrigues, Froes, Antunes.
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