Vila portuguesa de 486 habitantes situada no topo da Serra do Sapoio, na regiom do Alentejo.
A localidade foi conquistada aos muçulmanos por D. Afonso Henriques durante as campanhas de 1160-66, tendo sido novamente tomada polos Mouros na contra-ofensiva de Almansor, em 1190. Em 1226, D. Sancho II dá foral à populaçom e manda ampliar o castelo. Em 1226, D. Dinis disputa e apossa-se do castelo, que foi incluído no plano das suas reedificações militares e passou a ter uma grande importância estratégica nas guerras de libertaçom portuguesas com os espanhóis.
Na freguesia de São Salvador de Aramenha existe umha populaçom rural chamada Portagem cujo topónimo, segundo a tradiçom, terá vindo dos Judeus expulsos dos reinos de Espanha, que para entrar em Portugal pola ponte antiga ainda existente sobre o rio Sever, tinham de pagar a "portagem".
A Portagem é caracterizada polos seus dous monumentos mais notáveis ligados à presença judaica: a granítica Ponte Velha, vulgarmente chamada de Ponte Romana, e, ao fundo, a Torre Militar Medieval onde funcionou a Alfândega de Marvão.
Sabe-se que na altura de setembro de 1492, logo da expulsom dos Judeus dos reinos de Espanha, montou-se um acampamento de refugiados de cerca de 5.000 pessoas guardadas dia e noite por soldados portugueses para evitar as incursões dos soldados castelhanos. Tratava-se dum verdadeiro acampamento de refugiados judeus perseguidos em nome da religiom e da intolerância. No total, calcula-se que entrarom pola fronteria de Marvão 30.000 Judeus, o que acarretou um grande rendimento para o Reino de Portugal.
Em 1996 foi colocada umha lápide em lembrança dos Judeus que entraram em Portugal por este ponto.
MEMÓRIA E REENCONTRO 1496-1996
Em 1492 milhares de Judeus fugidos dos reinos de Espanha entraram em Portugal pela Portagem de Marvão e neste país foram acolhidos até 1496.
IN MEMORIAM
Nos 500 do Édito de Expulsão dos Judeus de Portugal a Região de Turismo de S. Mamede, a Câmara Municipal de Marvão, a Associação Portuguesa de Estudos Judaicos e a Comunidade Israelita de Lisboa esta lápide mandaram gravar.
Nas ruinas da cidade romana de Ammaia, hoje São Salvador da Aramenha, foi encontrado o mais antigo vestígio judaico na Península Ibérica. Trata-se dumha pequena peça glíptica com a representaçom do Menorah datável do século II d.n.e.
A Portagem é caracterizada polos seus dous monumentos mais notáveis ligados à presença judaica: a granítica Ponte Velha, vulgarmente chamada de Ponte Romana, e, ao fundo, a Torre Militar Medieval onde funcionou a Alfândega de Marvão.
Sabe-se que na altura de setembro de 1492, logo da expulsom dos Judeus dos reinos de Espanha, montou-se um acampamento de refugiados de cerca de 5.000 pessoas guardadas dia e noite por soldados portugueses para evitar as incursões dos soldados castelhanos. Tratava-se dum verdadeiro acampamento de refugiados judeus perseguidos em nome da religiom e da intolerância. No total, calcula-se que entrarom pola fronteria de Marvão 30.000 Judeus, o que acarretou um grande rendimento para o Reino de Portugal.
Em 1996 foi colocada umha lápide em lembrança dos Judeus que entraram em Portugal por este ponto.
MEMÓRIA E REENCONTRO 1496-1996
Em 1492 milhares de Judeus fugidos dos reinos de Espanha entraram em Portugal pela Portagem de Marvão e neste país foram acolhidos até 1496.
IN MEMORIAM
Nos 500 do Édito de Expulsão dos Judeus de Portugal a Região de Turismo de S. Mamede, a Câmara Municipal de Marvão, a Associação Portuguesa de Estudos Judaicos e a Comunidade Israelita de Lisboa esta lápide mandaram gravar.
Nas ruinas da cidade romana de Ammaia, hoje São Salvador da Aramenha, foi encontrado o mais antigo vestígio judaico na Península Ibérica. Trata-se dumha pequena peça glíptica com a representaçom do Menorah datável do século II d.n.e.
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