domingo, 26 de maio de 2013

A POLÍTICA DA URSS E DOS EUA NA FUNDAÇOM DE ISRAEL: 1949


7 de janeiro
Tem lugar na fronteira egípcia do Neguev um confronto entre israelitas e britânicos que causa o derrubada de 5 aviões ingleses com base no Egito e a morte de dous dos seus pilotos por parte de caças israelitas. As forças israelitas retiram-se do Sinai seguindo um ultimato britânico e a pressom americana.

13 de janeiro
Sob a presidência de Dr. Bunche, as delegações egípcia e israelita reúnem-se em Rodas para iniciar conversações de armistício.

Jerusalém é declarada a capital de Israel e é dividida entre Israel e Jordânia.

19 de janeiro
O Banco americano de Exportações-Importações anuncia a decisom de conceder a Israel um empréstimo de 35 milhões de dólares e destinar um adicional de 65 milhões para uso posterior. O empréstimo é usado para financiar projetos para estimular o transporte, as comunicações, a indústria e a construçom.

Eliahu Gojansky, PC de Israel, responsável dos contactos com a URSS e Checoslováquia.


25 de janeiro
O Estado de Israel realiza eleições nacionais para a primeira Knesset, com 434.684 votos. O Mapai ganha 46 lugares; Mapam 19; Herut 14, os partidos religiosos 16, Sionistas Gerais 7;  Partido Progressista 5; Sefardins e Orientais 4; Maki 4 e outros 5 mandatos.

30 de janeiro
Gram Bretanha, Nova Zelândia e os Países Baixos reconhecem Israel de facto. Austrália e Chile reconhecem Israel de jure.

31 de janeiro
Os EUA reconhecem Israel de jure.

1 de fevereiro
Nesta altura a Força Aérea de Israel tem conta com seis S.199s Avia reparadas e dezesseis XI Spitfires britânicos dos 84 adquiridos. Mais Spitfires seriam enviados, duas grandes remessas chegarám a Israel em fevereiro e março. O último navio deixou o porto de Gedynia em janeiro de 1951.

16 de fevereiro
A Knesset elege o Dr. Chaim Weizmann como o primeiro Presidente de Israel.

23 de fevereiro
Israel e Egito assinam um primeiro armistício.

24 de fevereiro
O Presidente C. Weizman apela ao primeiro-ministro David Ben Gurion a formar o primeiro governo regular.

4 de março
O Conselho de Segurança da ONU vota aceitar Israel como membro das Nações Unidas.

8 de março
Forma-se um governo de coaligaçom entre o Mapai (46 mandatos), Frente Religiosa Unida (16), Partido Progressista (5), Comunidades Sefardins e Orientais (4) e a Lista  Árabe Democrática da Nazaré (2) presidido por David Ben Gurion. O Mapam, a segunda força mais votada, nom foi incluído na coaligaçom de governo por causa da sua postura pró-soviética da que receiava Ben Gurion.

10 de março
Constituiçom do primeiro governo regular de Israel com David Ben Gurion como primeiro-ministro e ministro de defesa e Moshe Sharett como ministro dos negócios estrangeiros.

23 de março
Assinado acordo de armistício entre Israel e o Líbano.

Março
Com a tomada do sul de Negev e Umm Rashrash (hoje Eilat) finaliza a Guerra de Independência de Israel.

3 de abril
Acordo de armistício asinado entre Israel e Transjordânia.

25 de abril
Constitui-se o Reino Hachemita da Jordânia. A mudança de nome é o prelúdio da anexaçom da Cisjordânia, ocupada pola Legiom Árabe durante a Guerra de Independência.

Abril
Antes de regressar a Israel para assumir umha pasta no ministério, Golda Meyer, embaixadora israelita em Moscovo, solicitou a Vyshinskii a possibilidade de cooperaçom militar entre o Estado hebreu e a URSS. Ele respondeu que era "um problema complicado e complexo, o que poderia levar a umha série de dificuldades”. Segundo Meyer, o ministro soviético disse: "Basta que entreguemos umha pequena pistola para que seja dito que temos dado umha bomba atômica. Além disso, haveria um sem fim de interpretações sobre a dimensom especial deste arranjo: uma aliança entre os soviéticos e o Estado de Israel, que tem umha coisa em comum, -Karl Marx, o socialista e o judeu; umha aliança para atacar e destruir o mundo". O pedido de Israel nom foi enviado a Estaline como Bakulin indicou a Gromyko, considerando que "tinha sido levantada pelos judeus durante a guerra na Palestina. No presente, desde o fim da guerra e da estabilizaçom da situaçom na Palestina, os judeus nom as renovaram. Reconhecendo que os judeus nom fiezeram essas solicitações militares a sério, nós pensamos que seria conveniente adiar a resposta, e levantar às autoridades superiores [Estaline] só a questom do crédito". Na verdade, a Uniom Soviética nom queria ver-se envolvida numha cooperaçom militar direta com Israel.

11 de maio
O Estado de Israel é admitido como o membro número 59 da ONU. O ministro dos negócios estrangeiros israelita dirige-se à Assembleia Geral.

Maio
A Comissom de Conciliaçom Palestiniana reúne-se em Lausanne juntando Israel e seus vizinhos árabes. Porém nom conseguem chegar a qualquer acordo.

O Presidente dos EUA, Harry S. Truman expressa a sua "profunda decepçom" polo fracasso de Israel para mostrar flexibilidade sobre o problema dos refugiados árabes, advertindo que os EUA podem considerar a sua atitude para com Israel

20 de julho
Israel assina um armistício com o novo governo militar sírio.

Julho
Na segunda conferência de Lausanne da Comissom de Conciliaçom Palestiniana, Israel oferece repatriar 100.000 refugiados árabes, ligando esta proposta com as negociações de paz.

Setembro
A Comissom de Conciliaçom Palestiniana propõe um regime internacional permanente para Jerusalém. Israel e Jordânia iriam proteger os lugares sagrados e supervisionar a estabilidade do equilíbrio demográfico. Israel e Jordânia recusam-se a discutir o plano.

22 de setembro
A Comissom de Reconciliaçom Palestiniana emite um relatório sobre os refugiados árabes.

8 de dezembro
A Assembleia Geral da ONU estabelece a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) para ajudar na contrataçom de refugiados em projetos de realocaçom em terras árabes.

9 de dezembro
A Assembleia Geal da ONU vota a internacionalizaçom de Jerusalém sob a administraçom do Conselho de Tutela.

13 de dezembro
David Ben Gurion anuncia na Knesset que a decisom da ONU relativamente a Jerusalém é impraticável. Ele também afirma que a Knesset iria regressar a Jerusalém e que os escritórios oficiais do governo seriam transferidos para essa cidade.

Dezembro
Sob pressões da URSS, o Partido Comunista da Checoslováquia expurga todos os judeus do escritório do primeiro-ministro e nos ministérios dos negócios estrangeiros, comércio internacional e informaçom. Entre os purgados estám Milan Rejman, chefe de gabinete do primeiro-ministro e Evzen Loebl, vice-ministro do comércio exterior.

Fontes
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