7
de janeiro
Tem
lugar na fronteira egípcia do Neguev um confronto entre israelitas e britânicos
que causa o derrubada de 5 aviões ingleses com base no Egito e a morte de dous
dos seus pilotos por parte de caças israelitas. As forças israelitas retiram-se
do Sinai seguindo um ultimato britânico e a pressom americana.
13
de janeiro
Sob
a presidência de Dr. Bunche, as delegações egípcia e israelita reúnem-se em
Rodas para iniciar conversações de armistício.
Jerusalém
é declarada a capital de Israel e é dividida entre Israel e Jordânia.
19
de janeiro
O
Banco americano de Exportações-Importações anuncia a decisom de conceder a
Israel um empréstimo de 35 milhões de dólares e destinar um adicional de 65
milhões para uso posterior. O empréstimo é usado para financiar projetos para
estimular o transporte, as comunicações, a indústria e a construçom.
Eliahu
Gojansky, PC de Israel, responsável dos contactos com a URSS e Checoslováquia.
25
de janeiro
O
Estado de Israel realiza eleições nacionais para a primeira Knesset, com
434.684 votos. O Mapai ganha 46 lugares; Mapam 19; Herut 14, os partidos
religiosos 16, Sionistas Gerais 7;
Partido Progressista 5; Sefardins e Orientais 4; Maki 4 e outros 5 mandatos.
30
de janeiro
Gram
Bretanha, Nova Zelândia e os Países Baixos reconhecem Israel de facto.
Austrália e Chile reconhecem Israel de jure.
31
de janeiro
Os
EUA reconhecem Israel de jure.
1
de fevereiro
Nesta
altura a Força Aérea de Israel tem conta com seis S.199s Avia reparadas e dezesseis XI
Spitfires britânicos dos 84 adquiridos. Mais Spitfires seriam enviados, duas
grandes remessas chegarám a Israel em fevereiro e março. O último navio deixou
o porto de Gedynia em janeiro de 1951.
16
de fevereiro
A
Knesset elege o Dr. Chaim Weizmann como o primeiro Presidente de Israel.
23
de fevereiro
Israel
e Egito assinam um primeiro armistício.
24
de fevereiro
O
Presidente C. Weizman apela ao primeiro-ministro David Ben Gurion a formar o
primeiro governo regular.
4
de março
O
Conselho de Segurança da ONU vota aceitar Israel como membro das Nações Unidas.
8
de março
Forma-se
um governo de coaligaçom entre o Mapai (46 mandatos), Frente Religiosa Unida
(16), Partido Progressista (5), Comunidades Sefardins e Orientais (4) e a Lista Árabe Democrática da Nazaré (2) presidido por David Ben Gurion. O Mapam, a segunda
força mais votada, nom foi incluído na coaligaçom de governo por causa da sua
postura pró-soviética da que receiava Ben Gurion.
10
de março
Constituiçom
do primeiro governo regular de Israel com David Ben Gurion como
primeiro-ministro e ministro de defesa e Moshe Sharett como ministro dos
negócios estrangeiros.
23
de março
Assinado
acordo de armistício entre Israel e o Líbano.
Março
Com
a tomada do sul de Negev e Umm Rashrash (hoje Eilat) finaliza a Guerra de
Independência de Israel.
3
de abril
Acordo
de armistício asinado entre Israel e Transjordânia.
25
de abril
Constitui-se
o Reino Hachemita da Jordânia. A mudança de nome é o prelúdio da anexaçom da
Cisjordânia, ocupada pola Legiom Árabe durante a Guerra de Independência.
Abril
Antes
de regressar a Israel para assumir umha pasta no ministério, Golda Meyer, embaixadora israelita em Moscovo, solicitou
a Vyshinskii a possibilidade de cooperaçom militar entre o Estado hebreu e a
URSS. Ele respondeu que era "um problema complicado e complexo, o que
poderia levar a umha série de dificuldades”. Segundo Meyer, o ministro
soviético disse: "Basta que entreguemos umha pequena pistola para que seja
dito que temos dado umha bomba atômica. Além disso, haveria um sem fim de
interpretações sobre a dimensom especial deste arranjo: uma aliança entre os
soviéticos e o Estado de Israel, que tem umha coisa em comum, -Karl Marx, o
socialista e o judeu; umha aliança para atacar e destruir o mundo". O
pedido de Israel nom foi enviado a Estaline como Bakulin indicou a Gromyko,
considerando que "tinha sido levantada pelos judeus durante a guerra na
Palestina. No presente, desde o fim da guerra e da estabilizaçom da situaçom na
Palestina, os judeus nom as renovaram. Reconhecendo que os judeus nom fiezeram
essas solicitações militares a sério, nós pensamos que seria conveniente adiar
a resposta, e levantar às autoridades superiores [Estaline] só a questom do
crédito". Na verdade, a Uniom Soviética nom queria ver-se envolvida numha
cooperaçom militar direta com Israel.
11
de maio
O
Estado de Israel é admitido como o membro número 59 da ONU. O ministro dos
negócios estrangeiros israelita dirige-se à Assembleia Geral.
Maio
A
Comissom de Conciliaçom Palestiniana reúne-se em Lausanne juntando Israel e
seus vizinhos árabes. Porém nom conseguem chegar a qualquer acordo.
O
Presidente dos EUA, Harry S. Truman expressa a sua "profunda
decepçom" polo fracasso de Israel para mostrar flexibilidade sobre o
problema dos refugiados árabes, advertindo que os EUA podem considerar a sua
atitude para com Israel
20
de julho
Israel
assina um armistício com o novo governo militar sírio.
Julho
Na
segunda conferência de Lausanne da Comissom de Conciliaçom Palestiniana, Israel
oferece repatriar 100.000 refugiados árabes, ligando esta proposta com as
negociações de paz.
Setembro
A
Comissom de Conciliaçom Palestiniana propõe um regime internacional permanente
para Jerusalém. Israel e Jordânia iriam proteger os lugares sagrados e
supervisionar a estabilidade do equilíbrio demográfico. Israel e Jordânia
recusam-se a discutir o plano.
22
de setembro
A
Comissom de Reconciliaçom Palestiniana emite um relatório sobre os refugiados
árabes.
8
de dezembro
A
Assembleia Geral da ONU estabelece a Agência das Nações Unidas de Assistência
aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) para ajudar na
contrataçom de refugiados em projetos de realocaçom em terras árabes.
9
de dezembro
A
Assembleia Geal da ONU vota a internacionalizaçom de Jerusalém sob a
administraçom do Conselho de Tutela.
13
de dezembro
David
Ben Gurion anuncia na Knesset que a decisom da ONU relativamente a Jerusalém é
impraticável. Ele também afirma que a Knesset iria regressar a Jerusalém e que
os escritórios oficiais do governo seriam transferidos para essa cidade.
Dezembro
Sob
pressões da URSS, o Partido Comunista da Checoslováquia expurga todos os judeus
do escritório do primeiro-ministro e nos ministérios dos negócios estrangeiros,
comércio internacional e informaçom. Entre os purgados estám Milan Rejman,
chefe de gabinete do primeiro-ministro e Evzen Loebl, vice-ministro do comércio
exterior.
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