Narrativas de guerra do Hamas
Para o público ocidental, o Hamas quer que a narrativa da guerra se concentre no sofrimento dos civis palestinianos, na destruiçom da infraestrutura civil de Gaza e mais nada, pola razom óbvia de que isso garante umha pressom pública constante sobre Israel e prejudica os seus esforços de guerra.
Para o público de língua árabe e para os israelitas, o Hamas também deseja destacar o sucesso dalguns ataques contra soldados das FDI e a situaçom dos reféns israelitas.
No primeiro caso, para melhorar a posiçom regional do Hamas, e no segundo caso, como pura guerra psicológica. O que o Hamas nom quer que o público ocidental veja é que esta é umha 'guerra', umha guerra que o Hamas decidiu lançar deliberadamente.
Para estes públicos o Hamas nom quer:
- Que as vítimas do Hamas sejam públicas; na verdade, a contagem de vítimas civis e "militares" é mista (e também inflacionada)
- Que a muniçom e a infraestrutura do Hamas sejam vistas, incluindo a rede de túneis comparável ao metro de Londres.
- Relatórios investigativos sobre as fontes de financiamento e material de guerra do Hamas, a indústria de guerra e o contrabando do Hamas.
- Denunciar as redes de apoio do Hamas no Ocidente, incluindo aquelas que se manifestam em protestos de rua bem organizados com cantos, faixas e táticas uniformes.
- Que o dia 7 de outubro seja discutido (ou se for levantado, deve ser colocado em "contexto" e, na medida do possível, deve até ser alegado que as baixas israelitas foram causadas polo FDI)
- Umha investigaçom sobre a apropriaçom indébita de ajuda civil durante a guerra polo Hamas e a apropriaçom indébita de bilhões de dólares em ajuda internacional antes da guerra.
- Informar sobre os esforços estritos da FDI para minimizar as baixas civis e, ao mesmo tempo, alcançar os objetivos de guerra necessários.
- Ser denunciados sobre o abuso que o Hamas faz da infraestrutura civil, como hospitais, mesquitas e escolas, para armazenar armas, esconder túneis, lançar foguetes e outras "lutas"
- Denunciar a cumplicidade de organizações internacionais (particularmente a UNRWA) e o envolvimento do seu pessoal nas atividades do Hamas.
- Ser informados sobre as táticas de guerra do Hamas, como o uso de crianças para explorar posições do FDI.
- Nom sejam relatados os lançamentos de foguetes contra Israel e o deslocamento de civis israelitas de comunidades próximas a Gaza.
- Comentários sobre como o Hamas está a usar as mídias sociais como campo de batalha, mesmo por meio da implantaçom generalizada de bots.
Cegueira deliberada ao serviço da narrativa do Hamas
O Hamas tem décadas de experiência em propaganda em tempos de guerra e sabe bem como usar a mídia ocidental, a maioria dos quais marcha em sincronia com todos os itens acima. Em muitos casos, trata-se dumha cegueira deliberada a serviço dumha narrativa desejada. Comentadores televisivos como Mehdi Hasan e meios de comunicaçom “respeitados” como o NYT, Washington Post, The Guardian e outros ignoram com segurança todos os abusos do Hamas catalogados acima, mas também reportarão com segurança qualquer declaraçom estúpida de um israelita marginal. Político ou general aposentado.
Se isso faz Israel ficar mal? Aumentar.
Isso faz com que o Hamas ou os palestinianos fiquem mal? Minimizar/ignorar.
Infelizmente, em grande medida, o Hamas está a dar aos meios de comunicaçom ocidentais -e a umha grande parte da audiência dos meios de comunicaçom social- exatamente o que eles desejam: a suposta verdade -que ficou fora de controlo no dia 7 de outubro- que os israelitas são pessoas brutais com capacidade de açom e que os palestinianos são vítimas inocentes sem capacidade de açom.
Esta suposta verdade é também um paliativo para a culpa polos maus tratos globais causados aos Judeus, no passado e no presente.
Conclussom
É um facto que a narrativa de guerra dominante fora de Israel e da imprensa judaica é o sofrimento dos civis palestinianos, e isto ocorre de forma calculada.
Fonte: @K_AminThaabet (via X)
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