domingo, 15 de outubro de 2023

ANTISSEMITISMO ENXERTADO NA GALIZA

No sistema político galego existe umha única força política com representaçom no Parlamento galego através do BNG, o seu braço eleitoral, que foi incapaz de condenar o massacre contra a populaçom civil israelita cometido polas organizações terroristas islamo-nazistas que dominam a Faixa de Gaza. 

A reaçom do partido-guia que hegemoniza o nacionalismo galego depois do "pogrom" perpetrado polo Hamas foi de cumplicidade ativa com os jihadistas e os seus propósitos genocidas, ausente de qualquer moderaçom ou reflexom critica. Polo contrário, mesmo chega a justificar em repetidas ocasiões os métodos que causaram as imagens mais pertubadoras que todo o mundo já viu na violência exercida contra mulheres,  crianças, jovens e idosos inocentes com expressões como que era a resposta certa aos "colonatos israelitas" (a Faixa de Gaza foi libertada de Judeus em 2005) ou a umha alegada profanaçom da "mesquita de Al Aqsa em Jerusalém" (sic). Outras vozes mesmo chegaram a afirmar que Israel tinha recebido a 7 de outubro "doses substanciais do mesmo xarope" bem merecidas.

Assim sendo, no dia depois dos ataques jihadistas, e antes de se concretizar a resposta israelita à declaraçom de guerra total do Hamas, alguns centenares de apoiantes do jihadismo palestinano convocados polas organizações integrantes do "holding" sairam à rua para tornar a bramar contra Israel e justificar o terrorismo palestiniano. 

O palestinismo mítico operante politicamente nessa parcela do nacionalismo galego neutraliza as críticas às atrocidades do Hamás, escusada sempre pola culpabilizaçom e a falsa consigna do estado-apartheid israelita. É um dogma de seitas minoritárias que nom admite o contraste com a realidade dos factos, nem a história, nem os argumentos em prol da soluçom do conflito com Israel, negligenciando que a "resistência" do Hamas nada tem a ver com a libertaçom nacional nem a liberdade. Segundo as declarações dos seus clérigos, mesmo que Israel nom ocupasse um centímetro da Cisjordânia nem bombardeasse umha mosca na Faixa de Gaza, o Hamas ainda procuraria aniquilar os Judeus como "inimigos de Alá e do Seu Profeta".


O uso reiterado por estes ativistas de mapas abrangendo a Palestina "do rio ao mar" mostra a sua plena identificaçom com a ideia-força de o Hamas querer para eles cada centrímetro de terra entre o Mar Mediterràneo e o Rio Jordão limpo de Judeus (Judenrein). Em definitivo, alvejam a aniquilaçom de Israel e negam o direito de autodeterminaçom ao Povo Judeu (Untermenschen).


A existência dessas atitudes revelam que temos entre nós um tumor benigno de antissemitismo disfarçado de consciência política sob as bandeiras do internacionalismo e anti-imperialismo e de militância de teclado. Diferentemente de Espanha, a Galiza nunca foi umha naçom contaminada polo cancro antissemita. Esta gentalha de nacionalistas fracassados ainda nom som cientes de serem vetores da propagaçom das piores células da espanholizaçom da Galiza. 

O povo galego será capaz de extirpar esse surto enxertado polo colonialismo espanhol e a ideologia nacional-católica pan-castelhana no nosso corpo e fazer com que aquele tumor nom se torne maligno e metastásico. 

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