Durante esta semana o governo israelita debateu a aplicaçom de restrições mais rígidas para travar o avanço da pandemia e de casos graves. O ministro da Saúde, Yuli Edelstein, ordenou o recrutamento imediato de paramédicos para os hospitais, já que o número crescente de doentes com coronavírus está pesando sobre as sobrecarregadas equipas médicas.
Após a reuniom do gabinete do coronavírus na quarta-feira à noite o Ministro da Defesa, Benny Gantz, finalmente saiu em apoio ao apelo realizado polo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu para um confinamento hermético e completo por 16 dias no lugar do fechamento parcial atual, cobrindo assim o Yom Kippur e Festival Succoth. Isso implicaria, além dos atuais fechamentos, o fechamento ou reduçom radical das orações nas sinagogas e manifestações de protesto, trabalho apenas em serviços essenciais, corte de voos de saída do aeroporto internacional, transporte público mínimo e nengumha reuniom social de qualquer tipo.
O primeiro-ministro referiu que os danos seriam mínimos se o confinamento fosse imposto agora, umha vez que a atividade económica é discreta na época dos festivais. O Ministro das Finanças e Kachol Lavan desafiaram o plano de Netanyahu, embora tenham concordado que o último número de 6.948 novos casos nas últimas 24 horas mais 658 pessoas em estado grave eram muito altos para serem sustentados. Após a sessom de gabinete, os ministros apelaram para vários rabinos a fim de solicitar a sua cooperaçom para reduzir as congregações em Yom Kippur e se concentrar na adoraçom ao ar livre.
Na quinta à noite Binyamin Netanyahu, o Ministro da Defesa Benny Gatnz e dous líderes da oposiçom, Naftali Bennett e Yair Lapid, fizeram discursos televisionados. Todos concordaram em que o confinamento total que entra em vigor hoje até 11 de outubro, deve ser obedecido. Chegou a hora de deixar de lado as animosidades e focar em salvar vidas, enfatizaram, depois que 59 mortes graves foram registradas nas últimas 24 horas e os hospitais estám a sofrer sob a pressom insuportável de quase 700 casos graves.
Netanyahu minimizou a ameaça de danos económicos irreparáveis alegados polo ministro das finanças alegando que o confinamento foi programado para coincidir com a temporada de festivais, durante a qual havia apenas cinco dias úteis. O primeiro-ministro disse que após duas semanas de confinamento total, seria tomada uma decisom em relaçom a alargá-lo mais quinze dias, dependendo da evoluçom da infeçom.
Por outro lado, Ganz apelou para umha frente nacional unida para combater o coronavírus e e para o cumprimento das restrições por todos os setores. “Estamos a lutar polas nossas vidas”, disse ele. “Nom devemos permitir que o incitamento (odiar uns aos outros) resulte na nossa derrota. Estamos todos no mesmo barco." Para o executivo israelita os protestos antigovernamentais semanais som umha importante fonte de disseminaçom dos contágios.
Atualizaçom 26/09/2020
Na sexta-feira, o primeiro dia do confinamento total de duas semanas declarado polo governo, produziu-se um recorde de 8.178 novos contágios por Covid-19; o número de mortes subiu para 1.412, a uma taxa média de 19 por dia desde 1º de setembro; e os casos graves de 61%, alcançando 708. Mais de 16% mostraram resultados positivos em testes expandidos para 60.000 por dia com a ajuda do Comando Interior da IDF.
O ministro da Saúde, Yuli Edelstein, enfatizando a necessidade de evitar aglomerações, prometeu empregar regulamentos de emergência para limitar as manifestações se o Knesset nom anexar esta questom à Lei do Coronavírus.
O diretor do Escritório do Coronavirus, Ronni Gamzu, frisou que, embora as manifestações de protesto sejam um direito democrático, nengum grupo deve ser autorizado a utilizá-las indevidamente para obstruir as diretrizes de saúde. Gamzu e a Associaçom de Fabricantes anunciaram umha nova campanha conjunta para promover a conscientizaçom dos jovens sobre a ameaça da Covid-19.
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