Vila raiana portuguesa da regiom do Minho com cerca de 1.500 habitantes.
Antigo ponto estratégico importante da fronteira minhota, Melgaço está coroada por um castelo medieval que ordenou construir Dom Afonso Henriques em 1170, quem lhe concedeu foral em 1181. O castelo conserva a sua torre da omenagem e a muralha circundante. D. Afonso III concedeu-lhe um foral especial que libertava a vila de qualquer tutela religiosa, passando a depender diretamente da coroa. Ainda se conserva parte da muralha que circundava o castelo.
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| Melgaço coroada polo castelo medieval. FOTO |
Melgaço recolheu umha comunidade judaica assentada ao abrigo do seu castelo. A existência dumha fortaleza importante na fronteira do Minho, com a sua guarniçom militar e administradores e funcionários deveu de ser o motivo polo qual o rei Dom João II assinalou Melgaço como um dos cinco pontos para permitir a entrada em Portugal dos Judeus expulsos dos reinos de Espanha em 1492, o que confirma a existência na Galiza dumha populaçom judaica de relativa importância. Os outros pontos eram Olivença (cidade alentejana hoje ocupada polo Estado espanhol), Arronches (Alentejo), Castelo Rodrigo (Beira) e Bragança (Trás-os-Montes).
Hoje conservam-se poucas edificações do século XVI mas, na porta medieval da muralha, junto da inscriçom latina de 1263 que comemora a construçom ordenada por D. Afonso III, existe umha marca de mezuzá (concavidade polida na aresta da sua ombreira direita).
Hoje conservam-se poucas edificações do século XVI mas, na porta medieval da muralha, junto da inscriçom latina de 1263 que comemora a construçom ordenada por D. Afonso III, existe umha marca de mezuzá (concavidade polida na aresta da sua ombreira direita).
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| Marca de mezuzá na porta medieval da muralha de Melgaço. E. Fonseca Moretón |
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