Cidade portuguesa na regiom de Entre-Douro-e-Minho, com cerca de 11.300 habitantes.
Amarante, situada no vale do Rio Tâmega ganhou importância ao albergar a São Gonçalo, santo a quem no século XVI constrói um mosteiro.
Amarante, situada no vale do Rio Tâmega ganhou importância ao albergar a São Gonçalo, santo a quem no século XVI constrói um mosteiro.
Acha-se que no centro histórico de Amarante existiu umha judiaria, situado numha zona muito perto do Convento de São Gonçalo.
Nesta cidade nasceu em 1887 o capitám Artur Carlos de Barros Basto. Quando tinha oito anos ele soube, por via do seu avô que se encontrava no leito da morte, que tinha antepassados judaicos. Porém, a sua família já nom mantinha os preceitos judaicos e este apenas teve conhecimento da existência de Judeus em Portugal com motivo da inauguraço da sinagoga Shaaré Tikva de Lisboa em 1904.
Engajado na recuperaçom das raízes judaicas, passou a dirigir a Obra do Resgate. Em meados dos anos 30 Barros Basto é vítima de calúnias anónimas que o acusam de praticar atos imorais com os alunos da yeshivah, o que provocou um processo militar onde foi absolvido. No entanto, por interferência do ministro da Guerra, o Conselho Superior de Disciplina deliberou o seu afastamento do Exército. Esta decisom, de 1937, teve como fundamento o facto de o capitám assistir a circuncisões, ato considerado desprestigiante para um oficial.
Apesar deste varapau, Barros Basto conseguiu ainda encontrar forças para prosseguir a Obra do Resgate, e sobretodo, auxiliar muitos refugiados judeus vindos do leste europeu aquando a Segunda Guerra mundial.
Só em 2012 é que a Assembleia da República reabilita a sua memória e honra, deliberando, em julho, a sua reintegraçom no Exército português.
Nesta cidade nasceu em 1887 o capitám Artur Carlos de Barros Basto. Quando tinha oito anos ele soube, por via do seu avô que se encontrava no leito da morte, que tinha antepassados judaicos. Porém, a sua família já nom mantinha os preceitos judaicos e este apenas teve conhecimento da existência de Judeus em Portugal com motivo da inauguraço da sinagoga Shaaré Tikva de Lisboa em 1904.
Engajado na recuperaçom das raízes judaicas, passou a dirigir a Obra do Resgate. Em meados dos anos 30 Barros Basto é vítima de calúnias anónimas que o acusam de praticar atos imorais com os alunos da yeshivah, o que provocou um processo militar onde foi absolvido. No entanto, por interferência do ministro da Guerra, o Conselho Superior de Disciplina deliberou o seu afastamento do Exército. Esta decisom, de 1937, teve como fundamento o facto de o capitám assistir a circuncisões, ato considerado desprestigiante para um oficial.
Apesar deste varapau, Barros Basto conseguiu ainda encontrar forças para prosseguir a Obra do Resgate, e sobretodo, auxiliar muitos refugiados judeus vindos do leste europeu aquando a Segunda Guerra mundial.
Só em 2012 é que a Assembleia da República reabilita a sua memória e honra, deliberando, em julho, a sua reintegraçom no Exército português.
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