Freguesia portuguesa, no concelho de Almeida, regiom da Beira, com cerca de 220 habitantes.
Na época da "reconquista" cristã da península a regiom foi conquistada aos Mouros polas tropas de Fernando I o Magno, rei da Galécia-Leom (1037-65). Após a sua morte, na partilha das suas possessões, Castelo Bom passa a integrar o Reino de Leom separado da Galiza e governado por Afonso VI, irmão de Dom Garcia da Galiza. Nesta altura o território é repovoado com colonos provenientes de territórios da Galécia-Leom.
No reinado de D. Urraca (1109-1110), Castelo Bom começa a ganhar importância devido à sua posiçom geoestratégica. No reinado de Afonso VII terá sido atribuído o primeiro foral a Castelo Bom e ter-se-á iniciado a construçom do castelo da vila, que foi prosperando e ganhando populaçom.
Sendo rei Afonso VIII (1188-1230) que lhe concedeu o primeiro foral em 1209. O documento referia as multas que se imporiam aos que ferissem um judeu (entre 2 e 4 maravedis de ouro), devendo apresentar como testemunhas cristãos e Judeus.
Fernando III de Castela-Leom perde a vila para os Mouros, sendo reconquistada por Sancho II de Portugal entre 1240-45. Porém, a vila caiu novamente em mãos castelhano-leonesas durante o reinado de Afonso X.
A teor do casamento do rei D. Dinis com a Rainha Santa Isabel recebe como dote Castelo Bom, passando a domínio português, iniciando-se o período mais próspero na história da vila, que em 1296 recebe o primeiro foral português.
Na sequência do Tratado de Alcanizes é que Castelo Bom passa de vez para as mãos do Reino de Portugal, tornando-se num dos principais pontos de portagem de Portugal na regiom de Ribacôa e protagonizando um período de prosperidade.
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