quarta-feira, 3 de julho de 2013

A UPG ADERE-SE À CAMPANHA BDS

A Unión do Povo Galego (UPG), partido comunista hegemónico do BNG, aderiu-se recentemente à campanha do BDS (polo Boicote, os Desinvestimentos e as Sanções a Israel).


Com esa decisom o Comité Central deste partido autoproclamado marxista-leninista de tipo estalinista expressa o seu suporte "à luta do povo palestiniano pola sua liberdade e contra a opressom israelita", passando a apoiar "todas as acções que desenvolva BDS-Galiza" (ver declaraçom de adesom na íntegra).

Deste jeito a UPG passa a engrossar a listagem de organizações da esquerda antijudia mundial para as quais o único muçulmano bom é o que vai contra Israel. O resto pouco importam ou nom interessam de modo nengum. Isto explicaria a justificaçom, por parte de organizações como a UPG, dos crimes cometidos polos nacionalistas sérvios na guerra de Bósnia ou Kosovo bem como silêncio  perante os crimes contra a humanidade cometidos polas forças do regime pan-arabista sírio da família Assad contra a populaçom árabe ou mesmo palestiniana (mais de 90.000 mortes, 4 milhões de deslocados internos e 1 milhom de refugiados nos países vizinhos desde março de 2011).

Como referido linhas acima, desde a sua constituiçom em 1982, a UPG é a força hegemónica do BNG e responsável principal pola sua atual crise política e eleitoral. Embora se vanglorie de comunista patriótica e anti-imperialista, militantes dessa organizaçom fizeram grandes negócios durante o período em que o BNG governou a Junta da Galiza. Casos como Carrumeiro ou os envolvimentos na "Operación Campeón"  de altos cargos mostram até onde chega o duplo discurso de organizações com este perfil.

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