A declaraçom institucional em memória das vítimas do Holocausto, que o Parlamento galego vinha aprovando desde 2010 nos meses de janeiro e fevereiro, este ano deparou com o veto de Xosé Manuel Beiras (grupo parlamentar de AGE), quem, como se fossem cousas relacionadas, exigia que incluísse umha referência ao povo palestiniano.
Porém, quando o acordo parecia ter desaparecido para sempre da câmara galega, no passado 14 de maio o grupo de Xosé Manuel Beiras levantou o seu veto de condena do Holocausto do povo judeu com o compromisso de que também se promovesse por consenso outra declaraçom institucional em prol do povo palestiniano.
O texto aprovado polo Parlamento galego com o apoio de todos os grupos (PP, PSdeG-PSOE, AGE e BNG) condena toda tentativa de "negaçom" do Holocausto nazista que deu cabo da vida de seis milhões de pessoas de origem judaica e chama ao Governo galego para "trabalhar arreu contra os possíveis surtos de racismo, xenofobia e discriminações baseadas na origem étnica ou nas crenças religiosas".
Leia aqui na íntegra o texto da declaraçom institucional do Parlamento galego sobre o Dia Internacional de comemoraçom anual em memória das vítimas do Holocausto.
Leia aqui na íntegra o texto da declaraçom institucional do Parlamento galego sobre o Dia Internacional de comemoraçom anual em memória das vítimas do Holocausto.
Paradoxalmente, falando na discriminaçom por causa da origem nacional, dias antes da aprovaçom desta resoluçom representantes de AGE reclamaram a suspensom do concerto na Galiza que a cantora israelita Noa ia dar em Compostela, por achar que a pacifista israelita sustenta a "violência" contra o povo palestiniano.
Depois da aprovaçom da condena do Holocausto, no dia 15 o Parlamento galego aprovou umha moçom sobre o povo palestiniano, impulsada por AGE e BNG, as organizações que impediram a aprovaçom da declaraçom de condena aos crimes do nazi-fascismo, feitoria pola receberam os aplausos da extrema direita internacional.
De resto, o concerto da cantora Achinoam Nini (Noa) celebrado em Compostela no dia 21 de maio decorreu com total normalidade, apesar da presença dumha cinquentena de pessoas que se concentraram nas portas onde tinha lugar o concerto ao chamado da BDS e da AGE. Segundo elementos desta campanha, "Noa é umha das peças fundamentais da campanha Brand Israel, a iniciativa com que o Estado sionista procura "normalizar" aos olhos da humanidade a eliminaçom do povo palestiniano através de sucessivas operações de limpeza étnica".
A AGAI (Associaçom Galega de Amizade com Israel) qualificou a Xabier Ron, deputado de AGE/IU e promotor do boicote à presença de Noa na Galiza, de talibã, pedido que o vincula com a ultradireita e a xenofobia. Em Israel Noa também é alvo das críticas por parte dos ultranacionalistas hebreus polo seu engajamento com as vítimas dos dous bandos.
A cantora Noa, juntamente com a cantora palestiniana Mira Awad, representou a Israel no festival de Eurovisiom de 2009.
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