Como o resto da esquerda mundial, a esquerda francesa acolheu de braços abertos a fundaçom do Estado de Israel.
Em 15 de maio, no dia depois da criaçom do Estado de Israel, l'Humanité, o jornal do Partido Comunista Francês, informava:
"O Partido Comunista, numha decisom do seu Comité Central, disse hoje:
O mandato [britânico] lixado de sangue foi liquidado pola heróica luta do povo judeu pola sua independência e pola ajuda da Uniom Soviética e de todas as forças democráticas do mundo. Mas esta luta pola independência ainda nom acabou. Os exércitos ingleses permanecem sobre o solo de Israel e a Legiom Árabe ataca. Devemos mobilizar todas as forças do povo judeu para a luta pola sua liberdade.
Quanto ao Populaire, o órgão da SFIO, escrevia a 15 de maio de 1948:
"Demorou muito em fazer perdoar aos seus olhos para disputar-lhe aos judeus o direito a se agrupar e viver de acordo com as suas tradições e a possibilidade de nom se sentir jamais umha minoria entre os outros. A Sociedade das Nações reconheceu-lhes este direito e esta possibilidade. Eles ganharam-no polo esforço extraordinário que os levou a umha vitória à vez sobre si mesmos e sobre umha natureza hostil. A comunidade judia da Palestina era um facto. Ela entra, desde esta noite, na realidade jurídica. Da Europa, onde eles ainda som mantidos em campos, milhares de judeus vam agora dirigir-se para os seus camaradas que os vam acolher de braços abertos. Este novo Estado, desejamos-lhe boa sorte. Porque sabemos que é essencialmente democrático e que o socialismo lá estabeleceu fortes raízes. Apenas na medida em ele perseverar no caminho do socialismo é que se poderá consolidar. A maioria das posições chave do Governo Provisório som realizadas polos trabalhadores, os membros socialistas da nossa Internacional, O mundo deve acolher o Estado de Israel polo mesmo desejo que é a "felicidade" dos judeus da Palestina: "A paz esteja consigo" (Carriche)"
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