A 24 de fevereiro de 2012 Jon Inarritu, independentista basco e deputado da coaligaçom Amaiur no Parlamento espanhol, veio à Galiza para participar numha palestra, organizada por "Queremos Galego Marim", para dar conta da situaçom linguística no País Basco.
Reparem em como o DIÁRIO LIBERDADE, portal anticapitalista da Galiza e os países lusófonos, dava conta da convocatória desta palestra no dia que ia ter lugar:
Pró-sionista basco fala hoje em Marim sobre ''a situaçom lingüística em Euskal Herria''
Galiza - Diário Liberdade - O coletivo "Queremos Galego" organiza hoje em Marim um ato dedicado a divulgar "a situaçom lingüística em Euskal Herria" protagonizado por Jon Iñarritu, militante de Aralar e Amaiur, e promotor de um manifesto de apoio ao Estado de Israel.
O evento decorre hoje, sexta-feira, às 20.30 horas, na Biblioteca Municipal de Marim. O coletivo normalizador "Queremos Galego" incluiu esta palestra dentro das "II Jornadas Ser Língua Nom é Fácil", segundo afirmam, "com a intençom de dar a conhecer outras realidades lingüísticas semelhantes às do nosso pais, no resto do Estado e fora dele".
Neste link do site catalám Vilaweb pode confirmar-se "a simpatia" que Jon Iñarritu sente por Israel.
Para além de membro da direçom do partido Aralar e representante institucional do independentismo basco, leitmotiv da sua presença na Galiza, Jon Iñarritu é também promotor e assinante do manifesto Pola Paz contra o Boicote a Israel, do coletivo GALEUSCAT ISRAEL. Este coletivo está formado por cidadãos bascos, catalães e galegos que, defendendo o direito de autodeterminaçom dos seus respectivos povos, mostram a sua oposiçom à campanha que sob o nome BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), promove ações de todo tipo contra produtos, atos ou profissionais de procedência israelita nos âmbitos económico, académico, cultural ou desportivo.
Propositadamente ou nom, na sua monomania antissionista estes anticapitalistas galegos reproduzem as teorias do Governo de Ocupaçom Sionista (em inglês Zionist Occupation Government - ZOG) que defende que os judeus controlam secretamente um país, enquanto o governo oficial é apenas um regime fantoche. Esta expressom, usada por grupos antissemitas como os supremacistas nos EUA e na Europa, os ultranacionalistas russos e polacos e diversos grupos de extrema direita, parece ser assumida na íntegra polos grupos de extrema esquerda da Galiza.
Sem comentários:
Enviar um comentário