"Partidos espanhóis nom caem na propaganda israelita da Lembrança do Holoinvento". Com esta manchete, o portal internacional de extrema-direita, refere-se à decisom de AGE e do BNG de nom apoiar umha declaraçom institucional do Parlamento galego com motivo do Dia Internacional de Memória de Holocausto. Podem orgulhar-se estes nacionalistas e esquerdistas galegos pola sua grande feitoria.
Lembremos que o Dia Internacional de Memória do Holocausto trata-se dumha comemoraçom instituida polas Nações Unidas em 2005 para manter viva a memória, fixada no dia da libertaçom polas tropas soviéticas do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Um dia para nom esquecer as vítimas do regime nazi: seis milhões de judeus, mas também milhares de ciganos, homossexuais e pessoas de esquerda, entre os quais, por volta de 400 galegos.
"Os judeus espanhóis acusam a políticos da Galiza de bloquear umha resoluçom para comemorar o Holoinvento porque se opõem a Israel. (O mesmo acontece com os parvos do mundo)". Assinala esta web que defende teses supremacistas, islamofóbicas, negacionistas e contrárias aos movimentos de esquerda.
Porém, destaca que os porta-vozes do "partido esquerdista" AGE e do "partido nacionalista" BNG vetaram um projeto de resoluçom que lembra às víctimas do que estes neofascistas chamam de "Holoinvento".
Este portal recolhe a informaçom da Federaçom de Comunidades Judias en España (FCJE), que se fez eco das declarações do presidente da Associaçom Galega de Amizade com Israel (AGAI), Pedro Gómez-Valadés, sobre este "veto". "Resoluções similares foram votadas desde o 2010, mas esta vez os representantes de AGE negararam-se a aceitar a declaraçom numha Junta de Porta-vozes", frisou Pedro Gómez-Valadés à JTA, um portal internacional de informações sobre o povo judeu.
Refere-se à decisión de AGE e BNG de nom apoiar a mesma declaraçom institucional que o BNG aprovou em 2010, 2011 e 2012.
O portal da extrema-direita também assinala que os departamentos de imprensa destas duas formações nom responderam à solicitude da JTA para comentar a sua feitoria, enquanto Gómez-Valadés assinalou que, durante as conversas na Câmara, AGE e o BNG nom apoiaram a declaraçom por considerá-la "propaganda israelita".
Para a sua aprovaçom, AGE e BNG exigiam que a declaraçom incluisse expresamente o sofrimento do povo palestiniano ou doutros povos oprimidos, como se existisse algumha relaçom entre o conflito israelo-árabe/palestino e os crimes do fascismo.
Desde AGAI emitiu-se um comunicado lamentando "o veto injustificável por parte de AGE e BNG", referindo que "representa un paso atrás" e desejando que "este erro non se torne a repetir na cámara que representa a todas as galegas e galegos. E que a comemoraçom e a memória do assassinato industrial de milhões de seres humanos durante o Holocausto nazi (centos deles galegos agora despreçados e ignorados) nom volte sofrer um veto injustificável no nosso Parlamento".
Cabe referir que outros parlamentos de nações sem Estado como País Basco e Catalunha aprovaram este ano, ao igual que em anteriores ocasiões e sem qualquer problema, resoluções de condenaçom dos crimes nazis.
Post elaborado a partir das informações publicadas em Galicia Confidencial.
Post elaborado a partir das informações publicadas em Galicia Confidencial.
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