1. Muito poucos assimilaram que os logros de Israel neste ano de guerra são os mais impactantes em toda a sua história. Nenguma das guerras de Seis Dias (1967) ou de Yom Kippur (1973) pode ser comparada.
2. En nengumha das suas guerras anteriores Israel logrou a destruiçom total da estrutura operacional dos seus inimigos, ou a eliminaçom dos seus líderes e/ou governadores.
Era distinto, com certeza. Nom é o mesmo combater contra países que contra grupos terroristas, mas...
3. As derrotas que Israel infringiu no Egipto e na Síria em 1967 e 1973 foram dissuasoras. Isto é, travaram as tentativas de destruir Israel, e obrigaram estes países a recuar e a se render. Primeiro durante seis anos, depois de vez.
4. Polo contrario, nesta guerra Israel alcançou o objetivo de destruir toda a estrutura operacional do HAMAS e, por enquanto, eliminar toda a liderança do Hezbollá. Veremos o que faz com o Irão.
Ok, mas é o mesmo que lutar com terroristas e com países?
5.Nom, mas a realidade é que é MAIS DIFÍCIL combater os terroristas.
Com o Egipto e a Síria as principais batalhas ocorreram em grandes áreas desérticas ou desabitadas, onde os tanques resistiram até que uns venceram e outros perderam.
6. Contra grupos terroristas como o HAMAS e o Hezbollah Israel enfrentou o problema da proteçom da populaçom civil. Os terroristas nom têm escrúpulos quanto a isto e usam as pessoas como escudos humanos.
Tentar destruir completamente um grupo como o HAMAS é um risco enorme.
7. Tanto isto é verdade que, desde o início dos conflitos abertos com o HAMAS em 2008, Israel nunca tentou ir tão longe. Manteve umha política de gestom do conflito, muito semelhante à que tinha feito com o Egipto e a Síria nas décadas de 1960 e 1970.
Até o 7 de outubro de 2023.
8. A brutalidade do ataque terrorista palestiniano obrigou Israel a alvejar o complexo objetivo de destruir completamente o Hamas.
Sinwar e a sua gente estavam confiantes de que a comunidade internacional impediria Israel de atingir o seu objetivo e que o Hamas poderia recuperar-se.
9. Falharam nos seus cálculos e o HAMAS foi gradualmente desmantelado até ao colapso total.
Poderíamos dizer que isto começou no dia 13 de julho com a eliminaçom de Mohammed Deif, e foi encerrado com a eliminaçom de Yahia Sinwar a 16 de outubro.
O círculo foi concluído.
10. Ainda restam combatentes do Hamas espalhados por várias zonas de Gaza, mas os seus líderes foram eliminados. Já nom têm heróis. Já nom têm motivos para continuar a lutar.
Desmontá-los, ou mesmo eliminá-los, vai ser um procedimento. Lento, sem dúvida, mas inevitável.
11. Entretanto, as suas capacidades operacionais enquanto grupo terrorista estão totalmente destruídas. Só podem agir como células descoordenadas e dispersas.
O Hamas acabou.
O Próximo Oriente vai ser diferente a partir de agora. E o Hezbollah e o Irão sabem disso.
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