Nelson Burd | CONEXÃO ISRAEL
Segunda-feira, 2 de março. Das 8 da manhã até às 10 da noite, por volta de seis milhões de israelenses estão aptos para escolher o novo Parlamento, além do Primeiro Ministro.
Desde o ano passado, o dia do pleito ganhou status de feriado ou, pelo menos, ponto facultativo. Antes, apenas escolas e faculdades, utilizadas como locais de votação, não funcionavam. Agora, pais ficam livres para planejarem passeios familiares.
Há duas opções: ir cedo cumprir a cidadania e ficar livre, ou chegar às urnas somente à noite. Estatísticas apontam aumento de movimento, a partir das 17 horas.
Esta eleição será a terceira, em menos de onze meses. Nos finais de abril e setembro, houve o mesmo dia especial.
O voto não é obrigatório, é direito, a partir de 18 anos. Por isto, o quórum costuma ficar na casa dos 60%.
Eleição proporcional, em lista. Mesmo assim, o protagonismo dos líderes partidários lembra bastante o sistema presidencialista.
Bibi Netanyahu, atual premiê, há quase onze anos no cargo, busca a reeleição. Tem grandes chances.
Benny Gantz, oposicionista, espera quebrar a hegemonia. Pesquisas de opinião indicam para ele leve favoritismo. Vantagem, na realidade, dentro da margem de erro.
Os demais partidos e coligações se dividem entre apoios a Bibi e Benny. Não há plano concreto para quebrar a bipolaridade.
Por volta das 22h15min, os canais de televisão 11 (Kan), 12 (Keshet) e 13 (Reshet) divulgarão suas pesquisas de boca de urna. A partir daí, alguns vão comemorar antecipadamente, ainda que tenham ocorrido erros em anos anteriores.
Esta costuma ser a rotina de um dia eleitoral em Israel. O desafio é mobilizar a população, pois não há obrigação de votar.
Ao contrário da Legislação Brasileira, é permitido colocar condução para transportar eleitores, por exemplo. Em vez de cabresto, o ato é visto como “cívico”.
Que a democracia, mais uma vez, vença. Mesmo que tenha um quarto pleito, em breve.
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