domingo, 27 de outubro de 2013

TORRE DE MONCORVO

Vila portuguesa com cerca de 2.800 habitantes pertencente à regiom de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O concelho recebeu foral de Dom Sancho II em 1225. Com umha comunidde judaica muito antiga, Moncorvo foi um dos sete centros provinciais que sediou um rabinado oficial. O seu rabi era autorizado pola Coroa para gerir todas as questões civis, criminais e religiosas respeitantes aos Judeus do distrito de Bragança. Umha vez ao ano o rabino-mor  visitava Moncorvo para ouvir os seus pedidos.


Embora nom esteja identificada, acha-se que a Judiaria de Torre de Moncorvo estaria extramuralhas, nas imediações da praça F. Meireles. Com a conversom forçada, os cristãos-novos aí continuariam e, ao alargar-se o casario em redor ao longo do séc. XVI-XVII, a localizaçom preferencial desses cristãos-novos alargar-se-ia ao longo da Rua dos Sapateiros (facto que as transcrições inquisitoriais recentes tem vido a comprovar).



A comunidade judaica manteve grande atividade mercantil, artesanal e intelectual. Judeus, depois cristãos novos, estudaram na Universidade de Coimbra, na de Salamanca e na de Valhadolid.

Mais tarde, depois da conversom forçada, alguns cristãos-novos de Moncorvo sairam do país integrados nos Tércios espanhóis, passando para outros países, onde se distinguiram pricipalmente no campo mercantil e intelectual.


O Velho Rabinato Judaico motivou a presença dum Comissiariado da Inquisiçom, servido por privisom preventiva, que ainda se conserva.


Durante a Guerra Peninsular de 1803-13 um grande número de conservos entraram em Moncorvo como reugiados procedentes da vizinha Vila Nova de Foz Côa, onde foram perseguidos pola sua alegada simpatia com os franceses. Doravante desenrolaram-se recriminações mútuas entre as duas povoações. Os descendentes desses cristãos-novos ainda existiam em Moncorvo em 1917, quando o engenheiro judeu-polaco Samuer Schwarz contatou com os vestígios da judiaria portuguesa. 

Entom estabeleceu-se umha comunidade especial em consequência do proselitismo realizado por Barros Basto.

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