quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PARLAMENTO GALEGO APROVA DECLARAÇOM INSTITUCIONAL SOBRE O DIA DE COMEMORAÇOM ANUAL EM LEMBRANÇA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

No Pleno de 11 de fevereiro, o Parlamento galego aprovou umha declaraçom institucional em lembrança das vítimas do Holocausto.


A seguir reproduz-se, na íntegra, o texto aprovado:


Em 1 de novembro de 2005 a Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua 42ª sessom plenária, reafirma que o Holocausto, que teve como resultado que um terço do povo judeu e inumeráveis membros doutras minorias morressem assassinados, será sempre umha advertência para todo o mundo dos perigos do ódio, o fanatismo, o racismo e os preconcebidos. E também decidiu designar o 27 de janeiro como Dia Internacional de lembrança anual en memória das vítimas do Holocausto, todas elas vítimas do nazismo, entre as que se contam também galegos e galegas.

A Assembleia Geral rejeitou, e este Parlamento faz sua tal rejeiçom, toda negación, quer parcial, quer total, do Holocausto como facto histórico. E condenou sem reservas, condenaçom que também este Parlamento faz sua, todas as manifestações de intolerância religiosa, incitaçom, assédio ou violência contra as pessoas ou comunidades baseadas na origem étnica ou nas crenças religiosas, tenham lugar onde tiverem lugar.

O Parlamento da Galiza constata, com a Assembleia Geral das Nações Unidas, que o desconhecimento e o menosprezo dos direitos humanos originam atos de barbárie aldrajantes para a consciência humana.

O Parlamento da Galiza, enfim, mais un ano e de acordo com a letra e com o espírito da Declaraçom de 1 de novembro de 2005 da 42ª Assembleia Geral das Nações Unidas, chama o Governo da Xunta para trabalhar arreu contra os possíveis surtos de racismo, xenofobia e discriminações baseados na origem étnica ou nas crenças religiosas, e os cidadãos e as suas organizações para permanecerem vigiantes para que nunca mais um regime como o que produziu o Holocausto possa assentar-se entre nós nen e qualquer outro lugar do mundo.

Santiago de Compostela, 11 de fevereiro de 2015

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