Shani Nicole Louk (2001-2023) foi umha tatuadora e influenciadora israelita de origem alemão que na noite de 6 de outubro de 2023 estava no festival de música eletrônica de Re'im, próximo a um kibutz do sul de Israel.
Shani Nicole Louk (2001-2023) |
Na sequência do massacre de 7 de outubro, a maior matança de Judeus apos a Shoah, um grupo armado islamo-nazista filiado ao HAMAS, atacou o festival Nova e matou 364 pessoas e feriu outras. Shani Louk foi reconhecida posteriormente num video viral, sendo conduzida e exibida na parte de atrás dumha camionete por agressores jihadistas, aparentemente inconsciente e vestida apenas com roupas íntimas.
O assassinato de Shani Louk
O que se sabe e como se conta a história do 7 de outubro e o “conflito” entre Israel e umha cultura bárbara da morte, a sua propaganda manipuladora global para o Ocidente e a cumplicidade de órgãos internacionais como a UNRWA.
Este é um vídeo do carro de Shani, roubado para Gaza e pola malta de civis palestinianos “nom envolvidos”:
Muitos viram a forma como foi arrastada para Gaza, já assassinada, cuspida e linchada por umha multidom de seguidores que rodeava a milícia armada do culto da morte do Palestinismo.
Poucos de nós sabemos o que aconteceu entre os dous vídeos e o que aconteceu desde o 7 de outubro com o corpo dela.
Shani foi umha das primeiras a tentar escapar do Massacre do Festival Nova com o seu carro. Foi emboscada por terroristas que atiraram granadas de mão para o carro, mas conseguiu escapar e deu meia-volta até que dezenas de terroristas a pararam novamente, assassinaram-na (ferimento grave na cabeça) e arrastaram o seu corpo numha camionete Toyota. Desfilou em Gaza mas o seu carro foi usado mais tarde para levar mais terroristas para Israel e de volta para Gaza até ser destruído pola multidom (ver vídeo acima), testemunhou o pai dela.
O carro de Shani Louk foi queimado nas ruas de Gaza num ambiente de êxtase |
Quando acabaram de destruir o que restava daquele carro, queimaram-no em êxtase.
A REUTERS estava a noticiar aquele linchamento bárbaro que se seguiu ao massacre dumha jovem inocente e a umha tentativa de genocídio como se dumha resistência heróica se tratasse.
Em 29 de outubro de 2023, a família confirmou a morte de Shani após os resultados dos testes de ADN dum fragmento de crânio achado na estrada que saia do recinto do festival, indicando que morreu durante o ataque enquanto tentava escapar.
Mas a revelaçom mais chocante, irónica e trágica da história de Shani surgiu mais tarde, quando o seu corpo foi recuperado em Gaza, juntamente com mais dous corpos israelitas, a 17 de maio de 2024, muitos meses depois de terem sido assassinados e raptados.
Depois de o corpo de Shani ter sido recuperado em Gaza, o seu pai, Nissim Louk, partilhou a história de como foi encontrada polas FDI dentro dum edifício da UNRWA, que foi construído com donativos da Alemanha. Já agora, Shani era cidadã alemã.
As FDI entraram no edifício e logo depois de remover umha alcatifa do chão depararam-se com um túnel com umha escada a descer (no subsolo) cerca de 15 metros. Essa escada levava a um túnel subterrâneo com cerca de 500 metros de comprimento. Nesse túnel, de súbito, houve um grande buraco estranho na parede, coberto com sacos de areia. Um dos soldados das FDI suspeitou e retiraram os sacos até encontrarem três corpos em sacos de nylon. Um deles era Shani.
Túmulo de Shani Louk no dia do seu funeral |
Propaganda da morte
As imagens do corpo de Shani Louk, divulgadas numha onda de vídeos de propaganda do HAMAS nas redes sociais, tornou-se um dos primeiros vídeos virais da guerra desatada por esse grupo jihadista palestiniano contra Israel. Foram também tiradas fotografias e distribuídas online.
Segundo especialistas em segurança a divulgaçom do vídeo, juntamente com outros vídeos que mostram civis israelitas mortos ou capturados como troféus, tem o carácter de propaganda deliberada e sofisticada destinada a induzir sentimentos de desamparo, paralisia e humilhaçom na populaçom, e que a propagaçom viral de tais materiais provoca a amplificaçom de narrativas desejáveis para o HAMAS.
As imagens tornaram-se emblemáticas da conduta inumana dos terroristas palestinianos para com os civis israelitas no ataque de 7 de outubro de 2023, sendo descrito o vídeo como um exemplo das causas do trauma psicológico e da raiva vividos nas comunidades judaicas após os ataques. O HAMAS divulgou vídeos de propaganda rapidamente, querendo ser o primeiro a obter ganhos na guerra psicológica; no entanto, o vídeo que mostra Louk morta nom desmoralizou a sociedade israelita e, em vez disso, o seu tratamento às mãos dos captores atraiu repulsa e reprovaçom generalizadas e, no mínimo, fortaleceu a determinaçom israelita de exigir a retaliaçom.
Antes da cena do vídeo viral, quando a carrinha de caixa aberta regressava à Faixa de Gaza, foi fotografada por um fotojornalista freelancer da Associated Press (AP).
Terroristas palestinianos a levar o corpo de Shani para Gaza |📷 THEWRAP |
A imagem, que mostra o veículo que transportava o corpo de Louk e os agressores, foi incluída (e apresentada como a primeira) na série de 20 fotografias da guerra tiradas pola equipa de fotógrafos da AP que ganhou o prémio "Team Picture Story of the Year" prémio no concurso internacional Imagens do Ano 2024.
Revelações sobre a origem galega do apelido Louk
Por ocasiom do primeiro aniversário do massacre de HAMAS, o passado 6 de outubro a Federaçom de Comunidades Judias de Espanha (FCJE) e a Embaixada de Israel organizaram umha homenagem na sinagoga do Centro Judaico de Madrid em lembrança das mais de 1200 vítimas mortais com a presença de familiares dalgumha das vítimas, tanto israelitas como espanholas.
Entre os assistentes estava Nissim Louk, pai de Shani, quem disse que o seu apelido tem "raizes em Espanha", alegando que Louk procede da cidade galega de Lugo.
Na sequência do evento, a televisom pública galega (CRTVG) entrevistou Nissim Louk, quem surpreendou a Galiza inteira ao dar a conhecer a origem galega dos seus antepassados: "A nossa família e o apelido Louk procede da cidade de Lugo". Numha entrevista divulgada no telejornal do dia 9 de outubro o pai de Shani explicou que os seus antepassados abandonaram Lugo em 1492, logo depois do édito de expulsom dos infames reis católicos, ano em que "os Judeus partiram de Lugo para Tânger", referindo que toda a sua família é "originariamente de Espanha", embora a sua filha era "metade espanhola, metade alemã" a teor das origens da mãe dela.
Além disso, Nissim disse que quando alguém duvidar sobre o bem e o mal, que olhe a imagem difundida por inúmeros meios de comunicaçom e divida em duas partes: a um lado, a sua filha, jovem e formosa, entre montanhas verdes, e ao outro, os sequestradores pegando nela rota num carro. "Quando eu olho para essa imagem sinto orgulho, o orgulho de saber que Shani estava do lado do bem".
“Quando olho para esta imagem sinto orgulho, o orgulho de saber que Shani estava do lado do bem”. |
Com experiência militar e policial em Israel, Nissim Louk denuncia que o Irão é quem financia os terroristas do HAMAS ou Hezbollah e alerta: "Se Israel cair, todo o mundo occidental vai cair também".
ATUALIZAÇOM | 4/11/2024
As FDI confirmaram que todos os terroristas que apareceram no assassinato e humilhaçom de Shani Lugo foram eliminados. Israel avisou que isto iria acontecer e aconteceu.
> Entrevista da TVG a Nissim Louk
> Jornal "El Progreso" (Lugo)
> "Shani Louk e o rapaz da camiseta rosa", Afonso V. Monxardín "La Región" (31/10/2023)
Sem comentários:
Enviar um comentário