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sexta-feira, 5 de maio de 2023

A ASSEMBLEIA FRANCESA DECLARA QUE ISRAEL NOM É UM ESTADO DE APARTHEID

 A Assembleia francesa rejeita umha proposta do Partido Comunista contra Israel acusando-o de promover um regime de "apartheid". A resoluçom debatida a 4 de maio polo legislativo francês foi promovida polo Partido Comunista, mas obteve apenas 71 votos favoráveis ​​(dos comunistas e da França Insubmissa) contra 199. Foi rejeitada com o voto de todos os outros partidos, da direita à esquerda socialista.


O debate sobre a resoluçom provocou a indignaçom do deputado judeu Meyer Habib (Os Republicanos), que repreendeu os que rejeitaram condenar a morte de 3 irmãos judeus, entre os quais duas crianças de 6 e 8 anos, que foram mortos recentemente por terroristas palestinianos no território da Autoridade Palestiniana, "onde efetivamente praticam o apartheid". "De Copérnico a Sarah Halimi [médica judia assassinada em Paris], da rue des Rosiers a Toulouse do Languedoc, o antissionismo mata. Há apenas um estado judeu no mundo e 56 estados muçulmanos. Mas para os senhos um único estado judeu já é excessivo! O apartheid existe na regiom, mas existe nos territórios palestinianos", insistiu. Habib nom se absteve de acusar a esquerda francesa de "trocar o macacão azul polo verde islâmico e a foice e o martelo pola Sharia (lei islâmica)".

"Culpar o Estado de Israel, o único Estado democrático da regiom, de apartheid é fazer um uso cínico da história", frisou Habib. "O factor de votarmos esta propostoa é umha vergonha para a República, para o parlamento francês, para a esquerda", qualificando a acusaçom de Israel ser um Estado de apartheid como "a maior fake news do século XXI" e "o combustível que impulsiona todos os antissemitas do mundo".

A deputada Aurore Bergé (Os Republicanos-Renaissance) expressou-se de maneira semelhante, perguntando-se donde vem a obsessom por Israel.


Em 16 de junho de 2022 o Parlamento da Catalunha aprovou umha resoluçom semelhante à rejeitada na França, também seguindo as palavras de ordem do movimento antissionista BDS. Nessa altura apoiaram a resoluçom PSC-Units, ERC, CUP e o Podemos, enquanto os JxC votaram contra, com a abstençom do Vox e Ciudadanos. A proposta foi apresentada pola ERC, CUP e Podemos, e os socialistas negociaram algumas emendas. O deputado socialista Ferran Pedret indicou, durante o debate da proposta, que a situaçom na regiom “agrava-se com o passar do tempo, porque a apropriaçom de terras, recursos naturais e hídricos coloca em risco a viabilidade da Palestina e a sua continuidade territorial” .

A atitude do PSC foi especialmente marcante, porque nada tem a ver com a atitude dos socialistas franceses, que nom quiseram apoiar a resoluçom do BDS.

Após a aprovaçom desta resoluçom, em 8 de fevereiro de 2023, a presidenta da câmara de Barcelona, deu um passo adiante e quebrou a geminaçom de Barcelona com Telavive.

A Galiza foi mais longe, pois em 2013 a coaligaçom eleitoral AGE (Podemos, Izquierda Unida e Anova-IN) encabeçada pola histórica liderança nacionalista Xosé Manuel Beiras vetou umha resoluçom do Parlamento galego com ocasiom do Dia Mundial de Lembrança do Holocausto alegando estar contra da política de Israel. Nessa altura Israel chegou a declarar "inimiga" à Galiza para orgulho dos nossos anti-imperialistas.

Fonte: El Nacional

Traduçom livre para o galego-português por CAEIRO

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