A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, protestou junto do seu colega israelita pola recusa de Israel em se juntar a 87 países para apoiar umha resoluçom liderada polos EUA para condenar a invasom da Ucrânia pola Rússia no Conselho de Segurança da ONU na sexta-feira, disseram autoridades israelitas à Axios.
Por que é importante: Israel tentou manter boas relações com a Rússia e a Ucrânia durante a crise e até se ofereceu para servir como mediador. Mas essa postura resultou em críticas de ambos os lados e agora dos EUA.
O Gabinete do Primeiro Ministro de Israel e o Ministério dos Negócios Estrangeiros vinham alegando há semanas que o governo Biden entendia a necessidade de Israel de calibrar a sua reaçom à invasom russa para manter a sua coordenaçom de segurança com a Rússia na Síria.
Mas Israel recusou enquanto os EUA estavam a reunir co-patrocinadores para a resoluçom e nom forneceu umha resposta clara antes do início da reuniom.
Após a votaçom, que a Rússia vetou, Thomas-Greenfield transmitiu umha mensagem ao embaixador israelita Gilad Erdan enfatizando a decepçom do governo Biden.
As novas: 11 membros do Conselho de Segurança votaram a 25 de fevereiro a favor da resoluçom, três (China, Emirados Árabes Unidos e Índia) abstiveram-se, e a Rússia foi o único voto "nom".
Um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel disse que a decisom de nom aceitar o pedido dos EUA para co-patrocinar a resoluçom se deve ao facto de Israel nom ser membro do Conselho de Segurança da ONU e estar claro que a Rússia vetaria.
Porém, a maioria dos aliados e parceiros próximos dos EUA apoiaram a resoluçom.
Signatários da carta da ONU contra a invasom da Ucrânia pela Rússia
Nos bastidores: O primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro dos Negócios Estrangeiros Yair Lapid disseram ao Gabinete de Segurança de Israel no domingo que os EUA “contiveram” a recusa israelita de aderir à resoluçom.
“Falamos com o governo Biden numha ampla gama de canais sobre vários aspectos da questom ucraniana e o resultado é que os nossos parceiros estám bem cientes das nossas considerações”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lior Haiat, à Axios.
A missom dos EUA na ONU recusou-se a comentar.
O que vem a seguir: A Assembleia Geral da ONU deve reunir-se na segunda-feira (28 de fevereiro) para votar umha resoluçom de condenaçom à Rússia. O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Yair Lapid, disse ao Gabinete no domingo que Israel votará em favor.
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