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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

ISRAEL NOM CONSEGUE CONTROLAR OS CONTÁGIOS DIÁRIOS

Com os novos contágios diários disparados, a reuniom do gabinete do coronavírus na quinta-feira terá de aprovar novas restrições, especialmente confinamentos em regiões “vermelhas”. 

Especialistas em saúde querem que as restrições sejam reforçadas em todo o país para conter a propagaçom, já que 1.700 dos novos casos foram registados em áreas nom vermelhas. Eles também alertam contra o pânico, já que o número de doentes graves em hospitais permanece estável em mais de 400. No entanto, o diretor do  gabinete coronavírus, o Prof. Ronni Gamzu, insiste numha semana de tolerância para avaliar a evoluçom dos números antes de tomar restrições severas.


O gabinete do coronavírus israelita, reunido hoje, sob a sombra dum pico recorde de 3.074 infeções, determinou o confinamento de 30 cidades e regiões na próxima segunda-feira, numha tentativa de limitar a propagaçom da pandemia. O diretor do gabinete, o referido Prof. Ronni Gamzu, disse que, nom havendo umha reviravolta nos contágios até 10 de setembro, o resto do país também enfrentará restrições amplas que podem estender-se até a temporada das festas na segunda metade do mês. O diretor avaliará esta semana o impato da reabertura das escolas em 1º de setembro.

As 30 cidades deverám escolas, instituições públicas e lojas, exceto alimentaçom e produtos farmacéuticos. Os residentes nom poderám deslocar-se a mais de meio quilômetro das suas casas. A entrada e saída dessas cidades serám proibidas, exceto para serviços essenciais. O transporte público será suspenso. A polícia, apoiada polo exército, deve fazer cumprir essas restrições. 

Na lista “vermelha” estám Bnei Brak, Tira, Bet Shemesh, Kafr Qassem, Umm al-Fahm, Elad, Betar Illit, Laqiye, Dalyat al-Carmel, Maale Iron e Taybeh. Cerca de um milhom de pessoas som afetadas. Embora nom esteja listada a cidade de Jerusalém, as medidas afetam alguns bairros da capital.

A maioria das cidades “vermelhas” tem populações predominantemente ultraortodoxas ou Árabes, em parte devido às condições de vida de superlotaçom e em parte porque tendem a desrespeitar as regras organizando grandes casamentos e outros eventos comunitários.

Os ministros ultraortodoxos acusam as autoridades, e especialmente o Prof. Gamzu, de discriminaçom, alegando que as suas comunidades nom confiam nas políticas do governo. Eles e também os líderes árabes perguntam por que as manifestações semanais em massa contra o primeiro-ministro som permitidas, quando as suas celebrações estám proibidas. Essas anomalias apresentam dilemas ao governo de coalizão liderado por B. Netanyahu.

Essa falta de confiança também permeou círculos mais amplos, em meio a acusações de que a política está contaminando a tomada de decisões que dever-se-ia concentrar apenas nas questões de saúde pública.

Alguns especialistas em saúde insistem que, a menos que as regras fundamentais de distanciamento físico e uso frequente de máscaras sejam aplicadas meticulosamente polas autoridades até os níveis básicos, os confinamentos nom terám sucesso em conter o contágio da Covid-19. Embora o número de casos graves tenha permanecido relativamente estável em mais de 400 por dia, os diretores de hospitais alertam que, a menos que os números gerais de infeçom sejam reduzidos rapidamente, irám aumentar o número de casos graves.

Atualizaçom: 6/9/2020
Na sua reuniom semanal, os ministros estam a cogitar restrições às cidades “vermelhas” antes de estender as medidas de confinamento ao resto do país, visto que o nível de infeçom por coronavírus continua em níveis preocupantes. 

Nas últimas 24 horas outros 1.482 novos casos foram registrados, elevando o total para 129.173, dos quais 26.062 estavam ativos e 434 estavam em estado grave. Pola primeira vez, o número de mortos superou as mil pessoas, aumentando para 1.007.

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