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quinta-feira, 9 de abril de 2020

A CRISE POR COVID-19 NA PALESTINA E ISRAEL

De forma periódica é habitual ouvirmos acusações contra Israel como "regime de apartheid" e de "estado genocida" a respeito da Palestina e do confito existente entre estas duas nações do Próximo Oriente. 

Chama a atençom o silêncio gritante dos chamados pró-palestinianos relativamente a como Israel está a lidar com esta epidemia nos Territórios Ocupados nestes tempos de crise humanitária e sanitária mundial em consequência da pandémia por COVID-19. Porém, na gestom desta crise destaca-se o grau de colaboraçom que estám a mostrar tanto as autoridades de Israel quanto as do Estado da Palestina a fim de evitar os contágios e recuperar a saúde da populaçom. 

Este artigo mostra a evoluçom dos acontecimentos:

Os primeiros casos confirmados de COVID-19 na Palestina produziram-se em 5 de março. Segundo o Ministério da Saúde da Palestina esses contágios foram detetados pola primeira vez num hotel na área de Belém, onde um grupo de turistas gregos visitar a o hotel no final de fevereiro. 

Como resultado dos 7 primeiros casos, o governo palestiniano anunciou a proibiçom de completa entrada de turistas estrangeiros, sendo declarado o Estado de Emergência na Cisjordânia esse mesmo dia. Escolas, universidades, mesquitas e demais igrejas foram fechadas por um período de um mês.

Em 7 de março, com 22 novos casos confirmados, a cidade de Belém é bloqueada por imposiçom de militares israelitas e em acordo com as autoridades palestinianas (Israel controla todas as entradas da regiom).

Com 39 casos confirmados (mormente em Belém e Tulcarém), o primeiro-ministro palestiniano Mohammad Shtayyeh afirmou que o Kuwait contribuira com US$ 5,5 milhões para ajudar a Palestina.

Em 18 de março, com 44 casos, o ministro da Defesa de Israel, Naftali Bennett, afirmou que "a partir de quarta-feira, os palestinos da Cisjordânia, que trabalham ou comercializam em setores essenciais, como saúde, agricultura e construçom, podem residir em Israel" (mais de 100 000 trabalhadores palestinianos da Cisjordânia, que trabalham em Israel, geralmente retornam para a casa diariamente. Yotam Shefer, da Coordenaçom de Atividades Governamentais e dos Territórios, anunciou o fechamento das áreas administrativas por palestinos na Cisjordânia a fim de limitar a disseminaçom do coronavírus, dizendo aos jornalistas que a decisom fora tomada em conjunto com a Autoridade Palestiniana.

De facto, Israel e a Autoridade Palestina criaram umha sala de operações conjunta para combater a pandemia, segundo o porta-voz do governo palestiniano Ibrahim Milhem, informações confirmadas polo Ministério da Defesa de Israel. O coordenador humanitário das Organizaçom das Nações Unidas (ONU) Jamie McGoldrick anunciou, durante umha videoconferência, o apoio financeiro de US$ 1 milhom a fim de fornecer apoio técnico e sanitário à Palestina.

Em 19 de março, foram confimados 3 novos casos, elevando o total para 47, importados por estudantes procedentes da França. No mesmo dia confirmou-se mais um caso da doença, tratando-se de um palestiniano da província de Salfit que fora ao Paquistám.

Em 21 de março, fontes palestinianas confirmaram os dous primeiros casos na cidade de Gaza; dous dos palestinos que viajaram do Paquistám e entrara em Gaza polo Egito deram positivo para o vírus e foram postos em quarentena. O Ministério da Saúde disse que 53 casos foram confirmados na Cisjordânia. Em 22 de março, o porta-voz do governo palestiniano informou 59 como o total de casos confirmados, incluindo os dous em Gaza. Após umha reuniom de emergência, o primeiro-ministro palestiniano anunciou a proibiçom de mais duas semanas da movimentaçom dentro e entre as cidades palestinianas, com exceçom das instalações de saúde, farmácias, padarias e mercearias.

O Qatar anunciou, em 23 de março, o envio de US$ 150 milhões para auxiliar Gaza e os demais programas humanitários da ONU, a fim de conter o surto de coronavírus nessa regiom.

Em 25 de março é reportado a primeira morte na Palestina (e, por enquanto, único). Trata-se de umha mulher de 60 anos, originária de Biddu, norte de Jerusalém e sudoeste de Ramallah, que fora hospitalizada após manifestar sintomas. Nessa altura existiam 62 casos confirmados na Cisjordânia e dous na Faixa de Gaza. Os dous novos casos som para o filho da mulher morta (46 anos) e sua esposa (41).

Confira as estatísticas da progressom do COVID-19 na Palestina desde o início da crise:

Esta é a situaçom no dia de hoje em Israel e na Palestina:

Fonte: WORLDOMETERS


Atualizaçom 13|4|2020

À medida que o coronavírus altamente contagioso se espalha polo mundo, Israel e a Palestina lutam para conter um surto local que praticamente interrompeu a vida diária e levou dezenas de milhares de pessoas a entrar em quarentena.

■ 11.235 israelenses até agora testaram positivo para o coronavírus; 110 pessoas morreram. Na Cisjordânia, 255 casos foram diagnosticados até o momento; 2 morreram. Em Gaza, 13 casos foram diagnosticados.


■ A escassez de material de laboratório está forçando Israel a reduzir os testes, mas Israel diz que está planeando produzir materiais localmente. O governo pediu aos cidadãos que usem máscaras em público para melhor proteger a si e a outros do vírus. Diretrizes explicadas

■ O governo estendeu o bloqueio à cidade ultra-ortodoxa de Bnei Brak, onde existe um surto local de coronavírus, e prolongou o toque de recolher nos bairros de Jerusalém com uma alta taxa de infecçom.

■ Para acessar o site oficial do Ministério da Saúde sobre o surto de corovavírus, clique aqui.


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