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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

PARLAMENTO GALEGO APROVA DECLARAÇOM NO DIA INTERNACIONAL DA LEMBRANÇA DO HOLOCAUSTO

Em 1 de novembro de 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua 42ª sessom plenária, reafirmou que o Holocausto, que teve como resultado que um terço do povo judeu e inúmeros membros de outras minorias morreram assassinados, será sempre um aviso para todo o mundo dos perigos do ódio, do fanatismo, do racismo e dos preconceitos.

E também decidiu designar em 27 de janeiro como o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, todos eles vítimas do nazismo, entre as som contados galegos e galegas.


O Holocausto é o resultado dum programa de perseguiçom, aprisionamento e extermínio realizado polo nazismo que matou mais de seis milhões de pessoas. Teve a sua origem na tentativa de eliminaçom da dissidência política e ideológica e resultou num genocídio que contou com a colaboraçom da Ditadura franquista e que perseguiu milhares de homens e mulheres que fugiram do Estado espanhol depois da derrota da República em 1939 e após a instauraçom dum regime fascista

Em particular, este Parlamento quer lembrar os mais de 10.000 republicanos espanhóis que foram deportados nos campos nazistas pola colaboraçom do ditador Francisco Franco com o nazismo alemão e o fascismo italiano. Segundo algumhas fontes historiográficas, cerca de 200 deles eram originários da Galiza e morreram lá ou foram libertados, mas nunca puderam regressar porque a ditadura franquista, que tinha retirado previamente a sua nacionalidade, lhes negou o direito de regressar ao seu país de origem.

Por tudo isso, o Parlamento da Galiza faz sua a declaraçom da Assembleia Geral das Nações Unidas em que rejeitou qualquer negaçom, parcial ou total, do Holocausto como um facto histórico. E condenou sem reservas, condena também este Parlamento faz sua, todas as manifestações de intolerância religiosa, incitaçom, assédio ou violência contra as pessoas ou comunidades com base na origem étnica ou nas crenças religiosas, tenham lugar onde tenham lugar.

O Parlamento da Galiza acha, com a Assembléia Geral das Nações Unidas, que a ignorância e o desprezo dos direitos humanos originam atos de barbárie que ofendem a consciência humana.

O Parlamento da Galiza, mais um ano e de acordo com a letra e o espírito da Declaraçom de 1 de novembro de 2005 da 42ª Assembleia Geral das Nações Unidas, chama à Junta da Galiza para trabalhar arreu contra os possíveis surtos de racismo, xenofobia, antissemitismo e outras discriminações com base na origem étnica ou crenças religiosas, e aos cidadãos e às suas organizações para permanecem vigilantes para que, nunca mais, um regime como o que produziu o Holocausto possa estabelecer-se entre nós e em qualquer lugar do mundo.

Santiago de Compostela, 30 de janeiro de 2019

Fonte: Parlamento da Galiza

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