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sábado, 14 de setembro de 2013

COMANDANTE IRANIANO ACUSA A ISRAEL DA HOSTILIDADE OCIDENTAL EM RELAÇOM À SÍRIA

Segundo o chefe da Força Quds, umha unidade especial do Exército dos Guardiães da Revoluçom Islâmica do Irám, a hostilidade do Ocidente em relaçom ao governo sírio de Bachar Al-Assad é por causa de Israel. Este aliado do regime sírio parece ignorar que o ditador árabe é um assassino que bombardeia e lança mísseis à sua própria populaçom, que tortura sistematicamente ou que é capaz de usar gás sarin contra o seu povo.

Umha emisom da televisom estatal iraniana hoje citou o comandante da Força Quds, o brigadeiro-general Ghassem Soleimani, referindo que o apoio do seu país à Síria assegura "os interesses nacionais reais do Irã". A teocracia iraniana considera que a Síria e a guerrilha libanesa Hezbollah, bem como grupos militantes palestinianos, como parte dum "eixo de resistência" contra Israel. Porém, logo da deserçom do movimento da resistência islâmica palestiniana (Hamás) tornou esse "eixo de resistência" num "eixo xiíta".

Membros do Hezbollah levantando o braço direito segundo a saudaçom nazista

Soleimani disse que o Ocidente sabe que "o poder da resistência depende da Síria". Na semana passada, Soleimani prometeu que o Irã iria apoiar a Síria "até o fim".

A Força Quds tem por missom primária a organizaçom, o treinamento, equipamento e financiamento de movimentos revolucionários islâmicos no exterior, responsabilizando-se pola construçom e manutençom de contatos com organizações militantes islâmicas clandestinas por todo o mundo islâmico. Este corpo de elite responde diretamente ao Líder Supremo do Irã.

O Irã apoia sem hesitações o regime de Assad e considera a guerra civil da Síria como umha crise instigada por Israel, o Ocidente e outros.

No entanto, a tese alimentada polas declarações deste representante do regime iraniano, reproduzidas no Ocidente polos setores chamados anti-imperialistas, contraria a cautela do Estado de Israel face a Síria.

Assim sendo, segundo Efraim Halevy, ex-diretor do Mossad e do Conselho de Segurança Nacional Israelita, num recente artigo expressou que "o homem de Israel em Damasco" é Assad. Com efeito, apesar da retórica antissionista do regime da dinastia Assad, trata-se do melhor inimigo possível, com o que se podem dilatar sine die as negociações sobre o Golan e a melhor garantia para manter seguras as fronteiras entre os dous países.

Preocupado com as revoltas populares na zona, o Estado de Israel sabe que qualquer alternativa à dinastia Assad põe em perigo o status quo tranquilizador das últimas décadas. Dentre as alternativas existentes ao atual regime sírio, o esmagamento dumha democracia soberana iria abrir passo à alternativa do jihadismo (sunita e xiíta), enfrentados entre si, mas unidos na sua rejeiçom total à "entidade sionista". Nesta hipótese, umha queda do regime de Assad provocaria um caos de armamento sem controlo e de forças inimigas a Israel.

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